No LinkedIn já é comum ver publicações mostrando conversas entre um humano e um “robô” do ChatGPT. Agora, o assunto ficou ainda mais comentado após uma reportagem do Fantástico, exibida neste domingo (29), sobre o assunto, essa inteligência artificial que tem deixado muita gente surpresa, mas também gerando polêmica por criar conteúdo original, mostrando o avanço da tecnologia diante dos nossos olhos.
A ferramenta, criada nos Estados Unidos, já funciona em português e é basicamente “chatbot”, algo que já existe há muito tempo, mas, desta vez, de uma forma mais avançada. E não é para menos que seja, já que o recurso é grátis e já atraiu milhões de usuários, curiosos em conversar com o “robô”. Em uma conversa, divulgada no LinkedIn, ele responde, por exemplo, como podemos ser pessoas melhores (imagem acima).
Para usar é simples, é só ir ao site e seguir os passos. Após o registro, haverá uma caixa de texto onde o usuário escreve uma pergunta, faz um pedido, faz uma sugestão e você recebe uma resposta coesa, nunca perfeita ou raramente perfeita, já que ainda estamos falando de algo criado por humanos.
A reportagem do Fantástico, inclusive, alertou que a ferramenta não é 100% confiável. Mas, afinal, como ela funciona? Claro que com informações reais e já existentes. Em 2022, por exemplo, foram usadas centenas de computadores superpotentes que fez com o ChatGPT agregasse bilhões de informações de toda a internet.
Como explica uma reportagem do portal techTudo, ChatGPT funciona de forma semelhante às assistentes virtuais Alexa, da Amazon, e Siri, da Apple. O sistema é capaz de manter conversas bastante fluidas e naturais, mas, claro recorrendo a um vasto banco de textos disponíveis na Internet, o que inclui artigos, notícias, tudo.
Além disso, a ferramenta é treinado com uma técnica de aprendizado de máquina chamada “Aprendizagem por Reforço com Feedback Humano” (RLHF, na sigla em inglês). Ou seja, o ChatGPT usa feedbacks dos usuários para fornecer respostas cada vez mais rápidas, precisas e inteligentes.