O Ministério Público do Paraguai decidiu não indiciar Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e agente, Assis Moreira, por utilizarem passaportes adulterados para entrar no país. Pesou na decisão o fato dos dois terem admitido o erro. A promotoria então considerou que eles “foram enganados me sua boa fé”.
Ainda assim, o caso será tratado no Juizado Penal de Garantias e a decisão final está nas mãos de um juiz. Em entrevista ao jornal ABC Color, o promotor Federico Delfino afirmou que Ronaldinho forneceu vários dados importantes para a investigação e ele e o irmão foram beneficiados com uma saída processual.
Ronaldinho e Assis estão liberados para retornar ao Brasil, mas decidiram ficar no Paraguai até esta sexta-feira (6).
Três são acusados
O empresário Wilmondes Sousa Lira, apontado como suposto responsável pelos documentos falsos, e as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero, que seriam as donas dos passaportes e carteiras de identidade adulterados, foram acusadas pelo Ministério Público.
Lira teve pedido de prisão preventiva pelos crimes de produção de documentos não autênticos, uso de documentos públicos de conteúdo falso e falsidade ideológica.
Galloso e Caballero foram detidas e levadas a depoimento, mas permaneceram em silêncio. Passaportes e cédulas de identidade de Ronaldinho e Assis foram expedidos nos nomes das duas e logo depois adulteradas com os dados do ex-jogador e seu irmão.
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