Paulo Apolo nasceu em Botucatu, também SP, e foi prefeito de Itatinga por dois mandatos, de 2012 a 2020, à época pelo Partido Verde (PV). (Foto: reprodução)
O ex-prefeito de Itatinga – cidade do interior de São Paulo – Paulo Marcos Borges dos Santos, conhecido Paulo Apolo (PRTB), é o mais novo integrante da equipe de Rogério Cruz. O político, de 53 anos, agora é titular da Secretaria Municipal de Relações Institucionais (SRI), já que ele consta como nomeado no Diário Oficial publicado na noite desta sexta-feira (6).
Paulo Apolo entra no lugar de Ricardo Fortunato (Republicanos), que também é ex-prefeito, mas de Trindade, e que saiu no dia 20 de setembro criticando a gestão de Rogério Cruz. O ex-prefeito da cidade de SP, agora, é o sétimo nome a assumir a pasta, mais um dos “estrangeiros” na cidade e, para além disso, aparece como a 81ª troca no primeiro escalão da Prefeitura de Goiânia e o 103º nome a assumir um cargo na esféra.
Quando deixou o cargo, Fortunato disse que encontrou “obstáculos internos” para dar andamento a projetos da pasta e que havia muita interferência de José Firmino, chefe de gabinete do prefeito. O ex-prefeito de Trindade ainda acusou a gestão de Rogério Cruz de falta transparência e recebeu, como resposta do próprio prefeito de Goiânia, que acusações o pegaram de surpresa e que a troca já estava nos planos.
Vale lembrar, em relação a Secretaria Municipal de Relações Institucionais de Goiânia, que desde que foi criada não mostra a que veio, já que, em meio a tantas trocas, não é uma base sólida para mostrar trabalhos à população.
Com a troca, porém, um dos primeiros problemas identificados pela reportagem é que, além de não ser de Goiás, oficialmente, Paulo Apolo nem sequer mora em Goiânia. Um documento divulgado pela prefeitura mostra que endereço do novo secretário é em Brasília e ainda justifica que a pasta terá esse trabalho mais “nacional do que local”.
Ainda sobre Paulo Apolo, ele nasceu em Botucatu, também SP, e foi prefeito de Itatinga por dois mandatos, de 2012 a 2020, à época pelo Partido Verde (PV). Em sua primeira candidatura, após um mandato de vereador na cidade, ele foi eleito, mas quando se candidatou à reeleição, ficou em segundo lugar e só conseguiu ser prefeito novamente por que seu concorrente, Ailton Faria (PSDB), que obteve mais votos, não pôde ser considerado vencedor, pois enfrentava indeferimento de sua candidatura na Justiça Eleitoral.