13 de novembro de 2024
Goiânia

Rogério Cruz e governo estadual abrem negociação de plano de socorro ao transporte coletivo

Foto: Paulo José.
Foto: Paulo José.

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, se reuniu na tarde desta sexta-feira (22) com o governo estadual naquilo que foi o primeiro passo da capital para adesão ao Plano Emergencial do Transporte Coletivo, pactuado entre Estado, Ministério Público e concessionárias do serviço em 2020.

Cruz reforçou que o Paço pagará o auxílio ao setor, que vive grave crise financeira e registra um déficit operacional já superior a R$ 75 milhões desde março. Contudo, a prefeitura de Goiânia tem algumas ponderações sobre o texto em vigor.

Uma reunião para aparar as arestas ficou marcada para a próxima segunda-feira (25). De acordo com Cruz, a intenção é “encontrar o caminho para trazer soluções conjuntas”.

O prefeito reforçou que não houve nenhuma decisão e reforçou que é desejo de Goiânia que os usuários paguem a tarifa do transporte coletivo por quilômetro rodado. “Não que seja esse o modelo, mas é um desejo”, disse. “O modelo começa a ser discutido a partir do momento que os técnicos do estado, município, MP e prefeitos da Região Metropolitana decidirem. O desejo de Goiânia é que todas estejam dentro desse processo”, completou.

Cruz reiterou que a tarifa, em 2021, não sofrerá reajuste. “A população não pode pagar um preço injusto”, afirmou, lembrando que conversou com a representação das empresas para manter o preço da passagem como está até que o serviço ofereça melhores condições.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, lembrou que o governo estadual já contribui com a ajuda emergencial desde o ano passado e repassou cerca de R$ 10 milhões às empresas. Pelo acordo, o Estado contribui com 17,5% dos custos do transporte. A capital, pelo texto atual, paga mais de 40%.

“Agora Goiânia se propôs a aderir ao plano, com algumas sugestões. Serão necessárias mais duas ou três reuniões, mas de forma que durante a semana que vem cheguemos a um acordo e os municípios possam entrar na ajuda emergencial”, destaca.

Pelo peso que têm no orçamento, governo estadual e prefeitura, explica Rocha Lima, tomam a frente para analisar as contas e oferecer aos demais municípios uma proposta viável para a divisão dos custos.

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Publicado por Diário de Goiás em Sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

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