Paulo Moura e Rogério Cruz passaram o fim de semana nos primeiros trabalhos da pré-campanha (foto divulgação)
Quem pensava que o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (SOLIDARIEDADE) tivesse dúvidas sobre o investimento na campanha eleitoral da reeleição, agora pode ter uma outra impressão. No domingo (14/04), ele anunciou a contratação do marketeiro Paulo Moura, da Exata Marketing Político, de Recife.
“Estou convicto do caminho que temos a percorrer (candidatura) e confiante em prol do êxito de nossa empreitada”, publicou o prefeito no perfil dele no Instagram. Enquanto outros candidatos estão dando passos discretos na estratégia e na organização da campanha eleitoral, Cruz dá um passo ousado.
Estrategista político com vasta experiência nacional e internacional, Paulo Moura é diretor-presidente da Exata Inteligência Política de onde coordenou campanhas eleitorais em todo Brasil.
Ele é pós-graduado em Marketing Político pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especialista na área de estratégia e marketing digital pela Universidade de Harvard (EUA), tem experiência como professor visitante da The George Washington University (EUA) e da Universidade de Turim (Itália), segundo currículo divulgado pela assessoria do prefeito Rogério Cruz.
Na mesma divulgação, consta que ele acumula experiência em campanhas eleitorais pelo Brasil e no México, França, Rússia e Itália. Ele é membro de instituições como The American Association of Political Consultants (AAPC) e The International Association of Political Consultants (IAPC). Por quatro vezes foi vencedor do Reed Awards, o maior prêmio do Marketing Político Internacional.
Em 2019, Moura publicou “Inteligência politica e estrategia nas campanhas eleitorais” na Amazon.
Em entrevista, Paulo Moura traçou o pensa sobre uma estratégia de reeleição, como é o caso do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz. Ao site O Otimista declarou: “ Se estivermos pensando na perspectiva do governante que vai para a reeleição, o eleitor faz uma análise de desempenho, de resultados. Daí a preocupação do candidato em curso ter esse trabalho paralelo, que vai acontecendo ao longo da sua gestão. Para que sempre possa ter a perspectiva de melhorar a capacidade de comunicação e melhorar a percepção das pessoas em relação ao desempenho enquanto gestor. Se o profissional está trabalhando na oposição é outra estratégia, porque o que tem para ser avaliado é a capacidade de comunicação, as propostas e a capacidade de interagir com o eleitorado. São estratégias específicas para cada perfil de cliente”.
Em outro trecho da entrevista, Moura opinou que “nós não temos a condição de garantir a vitória, mas temos obrigação de fazer com que o cliente saia da campanha maior do que ele entrou, do ponto de vista de capital eleitoral, capacidade de comunicação e presença nas redes sociais”.