08 de agosto de 2024
Reajuste

Rogério Cruz anuncia pagamento do piso nacional de 15% para professores dividido em 3 vezes

Conforme o estipulado pelo Ministério da Educação, o piso chega no valor de R$ 4.420
Rogério Cruz anuncia pagamento do piso nacional para professores. (Foto: Divulgação)
Rogério Cruz anuncia pagamento do piso nacional para professores. (Foto: Divulgação)

O prefeito Rogério Cruz anunciou, nesta terça-feira (21), que vai pagar o reajuste nacional de 15% para professores da rede municipal de ensino de Goiânia. Conforme o estipulado pelo Ministério da Educação, o piso chega no valor de R$ 4.420 e segundo Cruz o pagamento será dividido em 3 vezes.

“Mas pode estar certo que os 14,9% virão, ainda esse ano. Estamos trabalhando”, declarou Rogério Cruz.

Desta forma, o pagamento do reajuste aos professores será da seguinte forma:

  • 5% em maio;
  • 5% em setembro;
  • e 4,94% em novembro.

De acordo com o secretário da Educação, Wellington Bessa, agora falta apenas os sindicatos da categoria aceitarem as datas. Rogério Cruz participou da inauguração do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) no Residencial Brisas do Cerrado.

Ainda segundo o secretário, Cruz também garantiu o pagamento da data-base para os administrativos para o mês de maio de 2023.

Antes, o valor da base nacional era de R$ 3.845 referentes a uma carga de 40 horas por semana. Em Goiânia, o salário dos professores é de R$ 4.160,41.

Nas redes sociais, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), disse que será realizada uma assembleia da Rede Estadual de Educação, nesta quarta-feira (22), às 9h na Praça da Catedral Metropolitana de Goiânia.

Além da reunião desta quarta-feira, o Sindicato também convocou os professores goianos para uma outra assembleia, na sexta-feira (24), às 9h, no Cepal do Setor Sul.

Professores municipais mostraram insatisfação com o pagamento divido em 3 vezes anunciado por Cruz. “Falta de vergonha desse prefeito, dividindo em 3 vezes o piso nacional da educação: 5% + 5% + 4,94%. Essa última parcela será em novembro, já quase no final do ano, se aproximando do próximo ano onde terá um novo piso. Nenhum trabalhador e trabalhadora consegue parcelar as necessidades básicas do dia a dia desse jeito. Que o Sintego entenda a situação e não encerre sem ouvir os profissionais da educação”, comentou uma internauta nas redes sociais do Sindicato.


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