12 de setembro de 2024
Proposta • atualizado em 07/11/2023 às 17:33

Rogério Cruz afirma que empréstimo de até R$ 1 bilhão dará um respiro aos cofres da Prefeitura 

Segundo Rogério, o próprio Banco do Brasil procurou a Prefeitura trazendo propostas de empréstimo.
O gestor municipal também destacou a taxa de juros para o empréstimo foi atrativa. (Foto: Jackson Rodrigues).
O gestor municipal também destacou a taxa de juros para o empréstimo foi atrativa. (Foto: Jackson Rodrigues).

“O próprio Banco do Brasil veio aqui, nos procurou trazendo propostas interessantes e nós aceitamos”. É o que afirma o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), em entrevista ao Diário de Goiás. O gestor municipal alegou que aceitou o empréstimo perante preocupações com a arrecadação nacional. Segundo ele, a prefeitura estaria autorizada em fazer um empréstimo de até 1 bilhão.

“Nós aceitamos a proposta do Banco Brasil em em meio a muitas conversas. Eles trouxeram a proposta, nós apresentamos a contraproposta e aí eles abriram as portas para que nós pudéssemos fazer um empréstimo de até R$1 bilhão. A Câmara está recebendo esse projeto hoje para que possa ser votado”, explicou o prefeito.

Com certeza que vai dar um um respiro, uma segurança para que nós possamos terminar o ano com dignidade. Trazendo para Goiânia aquilo que ela precisa, sem ficar preocupado com a queda da arrecadação.

Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz

Proposta com juros atrativos

O chefe do poder executivo municipal também destacou a taxa de juros para o empréstimo foi atrativa. “Eu lembro que houve muitas negociações e a contra proposta. Não lembro agora o percentual, mas ficou muito abaixo, muito além daquilo que imaginávamos ou daquilo que é o normal. Mas chegamos a esse acordo e com certeza o projeto está sendo enviado para a Câmara”, afirma.

Arrecadação

A redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre combustíveis, telecomunicações e energia elétrica, determinada em julho do ano passado a partir de Lei Federal, provocou queda de R$ 777,2 milhões na arrecadação em Goiás.

Em Goiânia o prefeito afirma que a cidade também “ficou para trás” no quesito arrecadação mas que ainda busca manter seus projetos em andamento. “Temos vários projetos dentro do programa de infraestrutura, mobilidade, educação, saúde, vários programas. Então para nós o empréstimo é uma viabilidade importante”, finaliza.


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