O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) referente ao terceiro bimestre de 2024, divulgado pela Secretaria de Estado da Economia, destacou superávit orçamentário de R$ 2,66 bilhões em Goiás. A receita total foi de R$ 21,71 bilhões, enquanto as despesas atingiram R$ 19,05 bilhões.
O montante representa um aumento de 44,69% em relação ao mesmo período de 2023. Conforme a Economia, o crescimento da receita foi impulsionado pelo programa de regularização fiscal e pela mudança na alíquota modal.
O estado obteve aumento real de 10,8% na Receita Tributária e de 10,4% nas transferências da União este ano. Já a Despesa Total cresceu 2% em termos reais. O destaque foi para o aumento de despesas de capital em 60,58%, totalizando R$ 770 milhões em investimentos.
De acordo com o relatório, as áreas mais beneficiadas foram transporte, urbanismo, educação, ciência e tecnologia, direitos da cidadania, segurança pública, assistência social, cultura e habitação. A soma total, considerando todos segmentos, foi R$ 500 milhões no terceiro bimestre.
O Resultado Primário de Goiás superou a meta estabelecida na LDO para 2024, que previa um superávit de R$ 180 milhões e atingiu R$ 2,02 bilhões. O Resultado Nominal também foi maior que a meta, alcançando R$ 1,67 bilhão. A Receita Corrente Líquida (RCL) chegou a R$ 40,11 bilhões, essencial para determinar os limites de despesas conforme estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Na educação, o estado aplicou 25,04% das receitas em Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE), totalizando R$ 3,89 bilhões. Na saúde, o investimento foi de 13,77%, somando R$ 2,14 bilhões. O custo financeiro com a Previdência totalizou R$ 3,29 bilhões, um aumento de 7,08% em comparação a 2023. Por fim, a quitação de restos a pagar somou de R$ 920 milhões, com um saldo restante de R$ 1,02 bilhão, representando uma redução de 10,39% em relação ao ano anterior.