Um relatório de Mobilidade Urbana criado pelo Fórum Oliver Wyman e Universidade Bekerley, da Califórnia, mostra um ranking de 60 cidades globais sobre como elas estão administrando seus sistemas de transporte público.
O relatório classificou as 10 melhores cidades sendo maioria delas na Europa. Hong Kong foi nomeada a melhor cidade do mundo para transporte público. A rede de transporte da cidade é elogiada não apenas por ser acessível, mas também por ter uma alta densidade de estações e boa infraestrutura ferroviária.
Em segundo lugar aparece Zurique, seguida por Estocolmo, Helsinque, Oslo, Paris, Berlim e Londres. No extremo oposto do espectro estão Riad, Nairóbi e Jeddah.
Outras 10 piores estão espalhadas pelos demais continentes. Na América Latina, o Brasil perde há muito tempo para outros países. Apenas duas cidades brasileiras aparecem no ranking, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo o relatório, as cidades da América Latina oferecem preços relativamente acessíveis às redes de transporte público para manter um número relativamente alto de passageiros. Mas o trânsito e mobilidade precisam ser melhorados para que as cidades impulsionem boas pontuações de trânsito.
Conforme o relatório, em cidades de baixa renda, fornecer um acesso acessível ao transporte público pode ser desafiador. De acordo com o estudo, aqui no Brasil, cidade como o Rio de Janeiro, o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável foi creditado por estender o alcance do transporte público para pessoas de baixa renda.
O relatório mostra ainda o Índice de Prontidão para Mobilidade Urbana 2022, onde se utilizam de cinco dimensões básicas para classificar as cidades em infraestrutura, impacto, atratividade de mercado, eficiência de sistemas e inovação. Estes pilares apresentam os principais indicadores de desempenho que identificam o que as cidades precisam para se destacar em mobilidade. Sendo eles: