10 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 20/08/2020 às 07:45

Reitor defende projeções de grupo da UFG para Covid-19: “Baseadas na ciência”

Thiago Rangel, Cristiana Toscano e José Felizola Diniz Filho. Professores compõem grupo de modelagem da UFG. (Foto: Reprodução)
Thiago Rangel, Cristiana Toscano e José Felizola Diniz Filho. Professores compõem grupo de modelagem da UFG. (Foto: Reprodução)

O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, defendeu o trabalho do grupo de professores da instituição responsável pela modelagem que faz projeções do cenário epidemiológico da Covid-19 no estado.

À Rádio Bandeirantes Goiânia, Madureira afirmou que os professores Thiago Rangel, José Alexandra Felizola Diniz e Cristiana Toscano são “extremamente capacitados, com formação muito sólida”. Por isso, o reitor garantiu que “avaliza completamente o trabalho” dos cientistas.

O grupo foi alvo de críticas de determinados setores da sociedade após a nota técnica mais recente projetar que Goiás poderia ter até 18 mil mortes no fim de setembro caso medidas mais rígidas para controlar a epidemia não fossem tomadas. O presidente da Fecomércio-GO, Marcelo Baiocchi, foi uma das vozes de maior desaprovação.

Para Madureira, apesar da diferença mais recentes nas projeções, foi possível perceber que o modelo tem sido bastante assertivo. “A previsão aconteceu muito dentro do que os professores mostraram”. O reitor afirmou que o estudo é “baseado na ciência e feito com muito rigor”. “Não tenho nenhuma crítica ou questionamento que invalide o que foi projetado”, completa.

Madureira ressalta que é preciso analisar as variáveis de uma doença nova. Mesmo com todas as dúvidas que pairam sobre o Sars-CoV-2 e a Covid-19, o reitor avalia que eles previram com precisão o pico e as mortes ficaram “dentro da margem”. “São inúmeras variáveis que poderiam levar a uma situação mais catastrófica ou administrável”, lembra.

Ele argumenta que se as recomendações de autoridades sanitárias fossem seguidas, como manutenção de distanciamento social e hábitos de etiqueta respiratória, casos e mortes, excessivas segundo o reitor, poderiam ter sido reduzidas.

Para Madureira, algumas pessoas que eventualmente esperavam o pior cenário, com 18 mil mortes, “podem ter ficado frustradas, se é que isso é possível”.


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