O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reforçou nesta sexta-feira (11) defesa de reformas e ajustes na economia para manter a inflação baixa no médio e longo prazos.
Ele lembrou que o IPCA de 2018 ficou dentro da meta e a expectativa do mercado é que a situação se repita nos próximos anos.
“Manter o controle da inflação é um trabalho contínuo, sabendo que reformas e ajustes necessários à economia brasileira são essenciais para manter a inflação baixa no médio e no longo prazos, para a queda estrutural das taxas de juros e para a recuperação sustentável da economia”, disse , em evento na sede do BC no Rio.
Nesta sexta, o IBGE informou que o IPCA, índice oficial de inflação, fechou 2018 em 3,75%, abaixo do centro da meta estabelecida pelo governo, que é 4,5%. Goldfajn afirmou que, no regime de metas, a confiança na política monetária é fundamental para as expectativas do mercado.
“O mais importante é que as perspectivas de inflação para os próximos anos continuam dentro da meta”, completou, citando dados do boletim Focus. Para 2019 e 2020, a projeção é qwe o IPCA seja de 4%. Para 2021, 3,75%.
Goldfajn participa do lançamento da coleção “História contada do Banco Central”, com depoimentos de ex-presidentes da instituição. Ele será substituído no BC por Roberto Campos Neto, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro que precisa ainda ter seu nome aprovado pelo Senado. (NICOLA PAMPLONA, RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)