A médica e professora de Medicina Cláudia Soares Alves, de 42 anos, foi presa em Itumbiara suspeita de roubar uma recém-nascida do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (MG). A prisão foi na manhã desta quarta-feira (24), próximo da casa da suspeita, para onde foi levada a bebê, em Itumbiara, a 130 quilômetros de distância do hospital. A médica é professora do único curso de Medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG), oferecido em Itumbiara.
A criança foi resgatada pela Polícia Civil de Goiás, acionada para acompanhar o caso. O serviço de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vinha monitorando o veículo da suspeita pouco após a criança ser subtraída pela mulher de dentro do quarto onde estava com a mãe. O roubo ocorreu três horas após o nascimento, registrado por volta das 20h.
A PRF foi informada do sequestro pela parente de um agente da corporação em Goiás, casada com um médico do hospital.
A suspeita fugiu do hospital em um veículo Corolla vermelho que está apreendido. Ela levava a recém-nascida dentro de uma mochila. Câmeras do circuito interno flagraram ela transitando pela unidade e no estacionamento.
Com o compartilhamento rápido da informação entre as forças policiais, o resgate do bebê aconteceu bem no início da manhã desta quarta, assim como a prisão da suspeita.
Policiais civis de Minas Gerais se deslocaram para Itumbiara para acompanhar a elucidação do caso.
No carro da mulher, os policiais civis encontraram roupinhas de criança, sapatos e duas bolsas. As informações iniciais levantam suspeita de que a mulher premeditou o crime porque já estava de posse desse material.
Imagens de câmeras mostram que a médica dirigiu um veículo Toyota Corolla pela rodovia, tendo passado por um pedágio para chegar a Itumbiara. A Tv Anhanguera informou que a mulher não é pediatra, mas é professora universitária da UFU, mantenedora do Hospital das Clínicas de Uberlândia, por isso usava o crachá da instituição. Ela seria professora de Clínica Médica da UFU.
A prisão é resultado de uma ação integrada da PRF com as Polícias Civis de Goiás, Minas Gerais e Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), com apoio da equipe da 2ª Delegacia Distrital de Polícia de Itumbiara.
A reportagem não localizou a defesa de Cláudia.
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