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Categorias: Brasil
| Em 8 anos atrás

Quem critica reforma da Previdência é ‘quem ganha mais’, diz Temer

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O presidente Michel Temer pediu apoio aos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para a reforma da Previdência enviada ao Congresso, defendendo que ela vai ajudar os mais pobres. Segundo ele, quem reclama do projeto é “quem ganha mais” e não haverá perda de direitos para os trabalhadores.

“63% dos trabalhadores brasileiros terão aposentadoria integral porque ganham salário mínimo, lamento dizê-lo. Quem pode insurgir-se é um grupo de 27%, 37%. A reforma pode merecer ajustamento, e quem vai discutir isso é o Congresso Nacional, mas quem reclama é quem na verdade ganha mais. Quem está acima desses tetos, quem tem aposentadoria precoce”, disse o presidente em seu discurso de abertura na reunião do conselho, na manhã desta terça (7) no Palácio do Planalto.

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O Conselhão reúne 96 representantes de diversos setores da sociedade, incluindo empresários, trabalhadores, cientistas e outras atividades. Temer pediu que esses representantes esclareçam pontos da reforma em suas entidades de classe, dizendo que há “inadequação em relação ao que se divulga”.

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Para ele, a reforma é necessária e leva em conta o interesse do país. O presidente usou como exemplo para defender o projeto Estados que estão quebrados, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por problemas na Previdência.

Segundo Temer, o pedido de apoio à reforma da Previdência é necessário para tentar se contrapor ao discurso da oposição de que a reforma tira direitos dos trabalhadores. Ele ressaltou que a medida é uma maneira para garantir a prestação de serviços públicos aos mais necessitados e pediu que os opositores apresentem uma solução.

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“Quando se faz oposição à reforma, tem que ser dizer, ‘tá bom, qual é a solução?'”, disse o presidente.

Na abertura da reunião, a segunda em seu governo, o presidente apresentou números sobre a retomada da economia e também falou de projetos que aprovou no Congresso Nacional desde sua efetivação no cargo, entre eles o teto de gastos federais e a reforma do ensino médio. (Folhapress)

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