19 de dezembro de 2024
Cidades

Quatro ciclistas mortos em uma semana

Acidente com vítima fatal. (Foto: DICT)
Acidente com vítima fatal. (Foto: DICT)

Mais um ciclista morreu no trânsito, desta vez em Senador Canedo. Segundo informações da Delegacia de Investigações de Crimes de Trânsito (Dict), um homem de bicicleta atravessou a pista, e o condutor do veículo não teve tempo de evitar o acidente. O motorista do carro não estava bêbado.

Desde a semana passada, outros três ciclistas morreram após atropelamento. Na última sexta-feira (14), o dentista aposentado Elson Severino da Silva, de 75 anos, perdeu a vida depois que o 1° tenente do Exército Brasileiro, Lucas Guerellus, de 30 anos, invadiu a ciclovia da Avenida Circular, no canteiro central entre duas pistas, e o atropelou.

Lucas se recusou a fazer o teste com o etilômetro, mas admitiu aos policiais que havia consumido bebida alcoólica durante a noite. De acordo com ele, havia ido a uma boate na noite anterior e depois foi há um motel. O acidente aconteceu quando ele voltava para casa.

Segundo informações do jornal O Popular, os agentes policiais afirmaram que o tenente já não apresentava sinais evidentes de embriaguez e que a colisão com o ciclista teria ocorrido quando ele se distraiu para mexer no som do veículo.

A delegada titular da Dict, Nilda Andrade, foi até o local do acidente e anunciou a prisão de Lucas por homicídio doloso consumado e tentado. “Ele se negou a fazer o teste do etilômetro, mas a prova testemunhal substitui o teste. Pelas testemunhas, foi constatado que o tenente estava embriagado e ele foi multado por dirigir embriagado. Ele ficará preso no Comando do Exército à disposição do Poder Judiciário”, disse ela.

Também na última sexta-feira (15), o ciclista Claudemir Alves da Cruz, de 30 anos, foi atropelado por um veículo ainda não identificado no Residencial Forteville, na Região Sudoeste de Goiânia.

E ainda, duas jovens foram atropeladas na 5ª Avenida, no Setor Leste Vila Nova, por uma viatura das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar de Goiás (PMGO), e uma delas morreu. O inquérito ainda não foi concluído pela Dict. 


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