22 de dezembro de 2024
Política

PT tem pré-candidato ao governo de Goiás, mas não descarta frente ampla contra Caiado

Wolmir Amado foi oficializado pré-candidato no sábado. (Foto: Facebook PT)
Wolmir Amado foi oficializado pré-candidato no sábado. (Foto: Facebook PT)

O ex-reitor da PUC Goiás, Wolmir Therezio Amado, é o pré-candidato do PT ao governo estadual, mas a afirmação dessa candidatura ainda depende de muitos fatores. O nome dele foi colocado à disposição durante a mais recente reunião do partido, no último sábado (13).

O principal objetivo é oferecer um palanque à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. Em Goiás, o partido tem como maiores metas dobrar a representação na Assembleia Legislativa e fortalecer a oposição ao governador Ronaldo Caiado.

A deputada Adriana Accorsi, que lançará seu nome à Câmara Federal, diz que, caso o PT encontre partidos que não terão outros candidatos à presidência, pode até abrir mão da cabeça de chapa. Porém, de todo modo, estará ao lado do opositor de Caiado no segundo turno.

“Nós estamos conversando com várias forças políticas. Nossa prioridade é fazer parte, auxiliar na formação de uma frente de oposição ao governo Caiado. Entendemos que há muitos aspectos de alinhamento ao governo federal, principalmente desvalorizando o serviço público e retirando direitos do povo trabalhador”, disse ao DG.

Ela ainda ressaltou que a frente terá dois objetivos: “Precisamos formar uma frente ampla para apoiar Lula e ser oposição ao governo Caiado.”

O principal opositor de Caiado é Gustavo Mendanha, ainda sem partido, mas cortejado pelo PL. A sigla, aliás, pode ser a nova casa também de Bolsonaro. Outros partidos, como o PSDB, porém, poderiam ter o apoio do PT num eventual segundo turno. “Já estivemos juntos em outro momento”, lembra Accorsi.

A deputada reforçou: Se (os possíveis partidos aliados) tiverem outros candidatos a presidente, teremos candidatos a governador. No segundo turno, nos uniríamos numa frente em oposição ao atual governo.”

Assista a entrevista de Adriana Accorsi (PT) na íntegra


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