Após nova reunião com líderes que compõem a oposição no Estado, com destaque para o PT e o PMDB, o indicativo é que o grupo defina a candidatura ao governo do Estado no mês de março do ano que vem. O prazo ainda não atende o desejo dos aliados do pré-candidato Júnior Friboi, por exemplo, que defendem uma definição imediata, mas a discussão entre as siglas deve continuar, com nova reunião pré-agendada para o próximo dia 4.
Veja a reportagem abaixo divulgada pelo Jornal O Hoje e disponível na internet.
“Em mais uma reunião sem chegar a consenso quanto a data para definição do pré-candidato ao governo do Estado, PMDB, PT e partidos aliados – com exceção do PDT, que não mandou representante – reuniram-se ontem no escritório político do empresário e pré-candidato à sucessão estadual Júnior do Friboi (PMDB), para ouvir as propostas de governo de Friboi e tentar, novamente, caminhar para a definição do nome que encabeçará a chapa majoritária no mês de março. Embora não tenham chegado a nenhuma decisão, os presidentes das siglas disseram que a tendência é que a definição do candidato deva ocorrer em março, conforme solicitado pelo PT.
Os partidos marcaram nova reunião para o dia quatro de dezembro, alegando que as discussões, ainda que tenham sido recorrentes, não foram o suficiente. “Se tivessem sido, já teríamos chegado a um consenso”, justificou o presidente do PMDB, deputado Samuel Belchior. A partir de agora, além das discussões, os partidos querem trabalhar com dados técnicos. Belchior disse que o PMDB encomendou pesquisas que estão em andamento, e Friboi também solicitou pesquisas à parte.
Depois de se reunirem com o empresário, as siglas pretendem, por sugestão do PT, se reunir com os outros pré-candidatos nas próximas reuniões, a fim de acelerar o processo de definição. “Não temos dificuldade que o candidato seja do PMDB. O importante é ouvirmos todos eles”, declarou o ex-presidente do PT, Valdí Camárcio, acrescentando que “Júnior mostrou sua disposição e propostas, e que a população quer mudança, quer uma nova forma de administrar”.
Ao tentar minimizar as críticas pela demora na construção de um consenso entre os partidos, Belchior disse que o processo de afunilamento, em si, é muito complexo. “É um processo natural, e vamos passar por ele de forma cuidadosa”, afirmou. “Acho que não tem veto ao nome do Júnior, mas precisamos ter pesquisas em mãos. A ponderação de Iris sobre uma definição mais na frente também acaba influenciando. Mas acredito que caminhamos para uma definição em março”, ponderou.”
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