Após decisão do PT em oficializar o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Wolmir Amado como pré-candidato ao governo, a presidente do PSOL, Cíntia Dias disse ao Diário de Goiás , que o partido não foi procurado pela sigla. Segundo Cíntia, ela recebeu a notícia através das redes sociais, mas garante que fica feliz pelo PT continuar sendo um partido de esquerda. ”Uma postura necessária”.
O encontro estadual do PT está marcado para ocorrer no próximo dia 9 de julho. Antes, no dia 4 de julho, a sigla deve se reunir com as executivas de PCdoB e PV, os outros partidos que compõem a federação “Brasil da Esperança”.
Ao Diário de Goiás, o presidente do PCdoB goiano, Honório Rocha, disse que Wolmir terá “apoio integral” da sigla. Para a presidente do PSOL, nesse momento o importante é manter os diálogos com a federação. Cíntia garante que as conversas vão continuar para que seja construída uma unidade da esquerda em Goiás, mas que isso deve ser ” de igual para igual”, frisa.
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Resistência
Pelo visto não foi somente o PSOL que não foi consultado para a tomada de decisão do PT. O presidente regional do PV, partido que faz parte da Federação, Cristiano Cunha, também demonstra resistência. Segundo ele tudo será discutido. “Vamos discutir ainda. Foi uma decisão do PT nacional e não fomos consultados. A Kátia me disse que a questão do Senado fica em aberto, mas sou o pré-candidato a senador do PV”, destaca.
Segundo Cristiano, se sua presença na chapa majoritária não se confirmar, deve haver mais dificuldade para caminhar ao lado do ex-reitor da PUC-GO. Segundo ele, o PV goiano, apesar de estar na federação, ainda nutre esperança de apoiar a reeleição do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).
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