22 de novembro de 2024
Política

PSD em Goiás apóia iniciativa do Diretório nacional de apoiar Dilma Roussef

Aqui em Goiás o PSD é oposição ao PT e ao PMDB, uma vez que nasceu aliado com o PSDB do Governador do estado.

Esteve na chapa contraria ao PMDB e ao PT nas disputas pelas prefeituras de Aparecida de Goiânia e em Goiânia.

 

Mas nada disso impede que o partido apoie a presidente Dilma nacionalmente é o que destaca o Jornal Estado de São Paulo.

“Não teríamos nenhum constrangimento em apoiar o governo Dilma, mesmo integrando o governo do Estado” é o que afirma o presidente do PSD Goiano e secretário da casa civil do estado, Vilmar Rocha.

 

Kassab terá aval de líderes do PSD para apoiar Dilma
Autor(es): Bruno Boghossian ,Isadora Peron
O Estado de S. Paulo – 14/01/2013

 

Para superar resistências a petistas, presidente da sigla deu carta branca para que dirigentes façam oposição ao PT em 12 Estados

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, vai rece¬ber o aval dos 27 dirigentes re¬gionais do partido para aderir formalmente à base aliada do governo Dilma Rousseff (PT) e apoiar a reeleição da petista em 2014. Para superar resis¬tências aos petistas e assegu¬rar a aprovação da aliança, Kassab deu carta branca para que os líderes da sigla façam oposição ao PT ou mante¬nham alianças com governa¬dores do PSDB em 12 Estados.

Levantamento feito pelo Esta¬do na última semana revela que não há restrições entre os presi-dentes estaduais do PSD ao pla¬no de Kassab de integrar a base de Dilma – a exceção é o Rio, onde a sigla ainda realiza consultas, mas seu apoio é dado como certo.

Mesmo dirigentes que dispu¬tam espaço com o PT em seus Es¬tados ou ocupam cargos em gover-nos do PSDB relatam que concor¬dam com a adesão.

É o caso de Minas Gerais, onde o PSD apoia o governo de Antonio Anastasia (PSDB); do Acre, onde a legenda é adversária do PT do governador Tião Viana; do Para¬ná, onde o partido deve apoiar a reeleição do governador Beto Richa (PSDB); e de Goiás, onde a si¬gla tem cargos no governo do tuca¬no Marconi Perillo.

“Não teríamos nenhum cons¬trangimento em apoiar o governo Dilma, mesmo integrando o go-verno do Estado”, afirma Vilmar Rocha, presidente do PSD goiano e secretário da Casa Civil do gover¬no Perillo. Em troca do apoio a Dil- desses Estados que a sigla terá li¬berdade para trilhar caminhos opostos às pretensões do PT em seus Estados.

O PSD também deve se distan¬ciar do PT no Acre, onde o grupo que fundou a sigla é adversário da família do governador petista Tião Viana. “Já temos votado pra¬ticamente tudo com a base do go-verno federal no Congresso, mas, no Acre, o PSD não tem condições de caminhar com o PT”, resume o senador Sérgio Petecão, presiden¬te do PSD no Estado.

No Paraná, os dirigentes do par¬tido de Kassab afirmam que não têm “arroubos de entusiasmo” pa¬ra apoiar o PT de Dilma, mas admi¬tem que seguirão o plano do presi¬dente nacional do PSD. Nas elei¬ções paranaenses, no entanto, pretendem caminhar ao lado do governador Beto Richa (PSDB). “Nós temos uma ligação muito forte, até emocional, com o Beto. A ideia é tentar lançar candidato próprio em 2014, mas se não hou¬ver possibilidade, vão apoiar a ree¬leição de Richa”, diz Alceni Guer¬ra, vice-presidente do PSD-PR.

Além dos 12 Estados onde o PSD se comporta como adversá¬rio do PT, o partido se considera “neutro” em quatro locais e apoia os petistas nos outros 11 – entre os quais estão a Bahia do governador Jaques Wagner (PT), e o Rio Grande do Norte, onde o vice Robinson Faria (PSD) rompeu com a governado¬ra Rosalba Ciarlini (DEM) e se aproximou dos petistas.

A explicação para tantas alian¬ças ambíguas é que a maior parte dos governadores apoiou a cria-ção do PSD em seus Estados, com o objetivo de capturar para suas bases políticos descontentes com a oposição. Isso aconteceu tanto no caso do governador sergipano Marcelo Déda (PT) quanto no Pa¬rá de Simão Jatene (PSDB).

Uma das poucas exceções en¬tre os governadores amigáveis foi Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo. Ele se opôs à fundação do novo partido como gesto de fideli¬dade ao aliado DEM, que perdeu parte de seus quadros para a sigla. Em 2014, a hipótese mais provável é que o PSD lance adversário à reeleição do governador ou apoie candidato do PT.

Agora, parte dos dirigentes de¬fende que a sigla não aceite cargos na administração federal como contrapartida pela adesão à base de Dilma. Kassab pleiteava o Mi¬nistério das Cidades, mas passou a enxergar dificuldades na deman¬da. O foco do PSD agora está na pasta de Transportes e na Secreta¬ria de Aviação Civil.

Outros diretórios pretendem apresentar uma lista de reivindica¬ções. O Acre pedirá a nomeação de aliados do PSD para cargos da administração federal no Estado. O PSD de Rondônia quer pleitear mais verbas para o Estado e seus municípios.


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