Após decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), de retirada do PP da chapa de Vanderlan Cardoso (PSD), na disputa pela Prefeitura de Goiânia, em função de embate entre os diretórios municipal e estadual do partido, a coligação do candidato afirmou, em nota, que irá recorrer da sentença.
“Manifestamos a nossa discordância e tomaremos as medidas cabíveis para reverter a sentença junto ao Tribunal Superior Eleitoral”, frisa o comunicado, assinado pelo Secretário-geral do PSD estadual, Samuel Almeida.
O partido não deixou clara a substituição do nome de Paulo Daher (PP), para vice de Vanderlan. “Ainda não bateram o martelo sobre isso. Por enquanto a decisão é que vão recorrer”, enfatizou a assessoria do candidato, com a afirmativa de terem “até a próxima semana para definir isso”.
A nota reforça que “todo o processo de aliança entre PSD e PP ocorreu rigorosamente dentro da lei, em convenção legitimamente convocada para tal finalidade e com a concordância das autoridades partidárias” e diz respeitar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, apesar da discordância.
Porém, em declaração à Coluna Giro do jornal O Popular, o presidente do PP em Goiânia, Paulo Daher, apresentou pedido de renúncia de sua candidatura a vice-prefeito de Goiânia na chapa do senador. “Decisão judicial tem que cumprir”, disse, completando que continuará participando de eventos de campanha normalmente. “A preocupação é com a Prefeitura de Goiânia e a pessoa mais preparada é o Vanderlan”, afirmou na entrevista.
Entenda
A decisão do TRE ocorreu após entraves do PP em relação ao apoio de membros da legenda nas eleições municipais da capital. Duas atas foram registradas, uma do diretório municipal da sigla, com a indicação de Daher para vice de Vanderlan, e outra, protocolada pelo diretório estadual, que definiu pela aliança com o candidato da base governista, Sandro Mabel (UB), sem indicação de representante.
Com a determinação, Vanderlan tem, ainda, redução do tempo destinado para sua propaganda partidária na TV. Isso porque cerca de metade do período concedido à coligação era destinado ao PP. Com isso, o tempo de propaganda eleitoral será redistribuído e o tempo de Sandro Mabel (UB) será ampliado, enquanto Cardoso perde quase 50 segundos.
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