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Política
| Em 3 anos atrás

PSB não descarta reaproximação e chapa com Mendanha, José Eliton e PT

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Uma chapa que inclua Gustavo Mendanha, José Eliton e PT não está totalmente descartada. Embora hoje não passe de especulação, o presidente estadual do PSB, deputado federal Elias Vaz, ainda considera possível reunir o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia no que chama de uma frente ampla de democracia.

Eliton recentemente se filiou ao PSB, a convite do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e já iniciou diálogos com Wolmir Amado, pré-candidato do PT ao governo de Goiás. Por ora, Mendanha mantém um discurso de voto em Jair Bolsonaro. Todavia, Elias Vaz espera demovê-lo desse caminho.

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“Quem conhece Gustavo Mendanha sabe que ele não tem nada a ver com o Bolsonaro. É só olhar a administração dele, que tem gente do PT, do PCdoB, de centro, de direita. Ele é um democrata. Você não vê uma declaração de Mendanha que se assemelha ao comportamento de Bolsonaro. Tenho expectativa que ele faça uma autocrítica disso, veja que está no caminho errado. Sou amigo pessoal dele, mas acho que está equivocado nessa posição. Espero que possa fazer uma reflexão e trilhe outro caminho”, disse.

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O deputado falou em “desprendimento” e pediu que as forças políticas não tenham vaidade na construção de uma oposição forte. “A gente precisa ter desprendimento, não pode ter vaidade. É todo mundo ir para a mesa com espírito de construção de um projeto para Goiás e para o país. Vamos ter tempo para isso. Vai ter muito diálogo até as convenções para ver se encontramos caminhos”, avaliou.

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Filiação de Eliton

O ex-governador José Eliton, para Elias Vaz, colocou o PSB numa condição de dialogar com mais força na construção de uma oposição em Goiás. O presidente da sigla no estado diz que o ex-governador pode ser candidato “a qualquer coisa”.

“Deixamos isso bem claro para ele. Ele foi governador do estado, então tem a estatura política necessária para preencher qualquer papel. A vinda dele tem um simbolismo muito importante, conectado com a visão nacional do PSB, de que precisamos alargar esse espectro dos setores que têm compromisso com a democracia. O partido entrou no tabuleiro político”, avaliou.

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Apesar da força do nome de José Eliton, Vaz conta que a ideia é construir e parte do próprio ex-governador, que não impõe seu nome numa chapa majoritária.

“Nós precisamos construir um projeto para Goiás, uma articulação mais ampla. Ele mesmo disse que não quer impor. Se, no fim dessa articulação, o nome dele for o melhor, estará à frente. Estamos discutindo isso internamente. Não vamos deixar de conversar com Gustavo Mendanha. Vamos aprofundar essa discussão”, frisou.

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Rafael Tomazeti

Jornalista