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Política
| Em 3 horas atrás

PSB e PSD são partidos de mais futuro, diz professor e consultor

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O professor e consultor, sócio da Métis Consultoria, Luís Carlos Fernandes, afirma que os partidos PSB e PSD, atualmente, são os que mais apresentam chance de futuro promissor. Em entrevista ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares, Luís Carlos argumentou que um dos partidos foi o que mais elegeu prefeitos e o outro, trouxe mais chance de renovação, com nomes mais jovens e preparados.

Confira a entrevista na íntegra:

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Altair Tavares: Por que é que o senhor diz que o PSD (Partido Social Democrático) e o PSB (Partido Socialista Brasileiro) são partidos do futuro?

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Luíz Carlos Fernandes: O PSD já não é dessa eleição, desde a eleição passada, ele é um dos partidos que mais fez prefeito. Nessa eleição, ele é o segundo partido que mais lançou candidato, ele só perde para o MDB. E o PSB é um partido que vem crescendo bastante, com nomes de destaque como o João Campos lá em Recife, e é um partido que tem apresentado quadros novos. Se você pensar em nomes novos, quadros novos, aqui em Goiânia e em outros lugares, o PSB tem quadros novos mais interessantes, com boa formação em ciência política e por aí afora, do que os outros partidos.

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Eu imagino que esses dois partidos não têm a rejeição que tem na direita, nem na extrema-direita, que os outros partidos têm. O Novo era um partido que diz que era novo e não é novo coisa nenhuma, já está usando o fundo eleitoral, já se perdeu. O Republicanos já se perdeu. O PP que é um partido antigo, que já é carimbado como um partido envolvido em uma série de escândalos, já se perdeu, até o segundo partido é um partido que está lançando bastante candidato também. Mas eu não acredito. Estudos têm mostrado que a direita está perdendo espaço para o que eles chamam de nova direita, para não dizer extrema-direita, e que a esquerda não, a esquerda continua. Então, a extrema-direita ou a nova direita tomou o espaço e foi da direita, não foi da esquerda. 

Mas, o PT tem esse marcador difícil. Ele tem 30% que gosta e tem 70% que não gosta. Então assim, é complicado, eu vejo que ele está chegando no teto de crescimento dele, mas eu vejo o PSD mais à centro-esquerda como um partido de futuro, e eu vejo o PSD como um partido mais de centro-direita de futuro, porque é um partido mais equilibrado, inclusive, é base do atual governo, é por isso que eu estou pensando nisso. Ainda é uma hipótese, mas pode ser que dê certo.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.