A Prefeitura de Goiânia deve definir uma proposta para adesão ao Plano Emergencial de socorro às concessionárias de transporte coletivo até o fim do mês de janeiro.
O prazo está definido pela Justiça e foi cobrado em reunião nesta segunda-feira (11) pelo prefeito em exercício, Rogério Cruz. “Nos próximos dias ele quer uma resposta na mesa”, disse o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa.
Segundo Ulhôa, os técnicos e secretários estão trabalhando para encaixar a prefeitura naquilo que foi acertado com o governo estadual. “Não diria (que apresentaremos) um novo plano, mas adequações no plano apresentado pelo estado”, explicou. Ele disse que uma proposta pode chegar ao gabinete de Cruz em até dez dias.
Participação dos municípios
Pelo plano homologado na Justiça, Goiânia teria que arcar com 41,18% dos recursos para suplantar o déficit operacional das empresas, que já chega a R$ 75 milhões. Segundo Ulhôa, os valores “estão dentro da normalidade”. Ele cobra, no entanto, uma maior participação do governo estadual na fatia de 23% dos demais 16 municípios da região metropolitana.
“Temos que estudar uma forma de o estado participar com esses 16 municípios que também estão incluídos no plano emergencial”, destaca. “O que a gente entende é que o transporte é intermunicipal. Achamos que é prudente estudarmos junto ao estado. O estado ter essa participação de mais 23%”, completa.
Propostas
O presidente da CMTC diz que não vai adiantar propostas para melhoria do serviço até que elas estejam bem delineadas. Todavia, confirma que foi discutida a possibilidade de se estabelecer tarifa por km rodado. “É uma proposta, mas não tem nenhum avanço”, revelou.
“Nós não temos ainda formatas as propostas. Temos algumas, mas temos que estudar melhor todas elas. O transporte é muito dinâmico. Queremos chegar numa proposta que realmente melhore o transporte da Região Metropolitana. Não quero detalhar nenhuma proposta”, disse Ulhôa.
Leia mais sobre: transporte coletivo Goiânia / Destaque 2 / Goiânia