14 de setembro de 2024
A caminho da Corte

Dino comenta mudança se aprovado para o Judiciário: “Ministro do STF não tem lado político”

O ministro diz que tem conversado com senadores sobre sua sabatina, que foi marcada para o próximo dia 13 de dezembro
Flávio Dino, que é atual ministro da Justiça, falou com a imprensa nesta quarta-feira (29). (Foto: reprodução/Facebook)
Flávio Dino, que é atual ministro da Justiça, falou com a imprensa nesta quarta-feira (29). (Foto: reprodução/Facebook)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, falou com a imprensa nesta quarta-feira (29) sobre a proximidade da sua ‘quase certa’ ida para o Supremo Tribunal Federal (STF). Acompanhado do senador Weverton Rocha (PDT-MA), que será relator da sabatina de indicação ao STF, e do presidente em exercício do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), ele afirmou que membros da Suprema Corte não devem ter “lado político”.

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vaga no STF, Dino também dialogou sobre a possível transição, que ocorrerá caso tenha seu nome aprovado no Congresso Nacional. O ministro ainda confirmou ainda que tem conversado com senadores antes da sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que foi marcada para o próximo dia 13 de dezembro.

“Quem vai ao Supremo ou pretende ir ao Supremo, evidentemente, ao vestir uma toga, deixa de ter lado político. Então, para mim, eu não olho se é governo ou oposição, se é partido ‘a’, ‘b’ ou ‘c’. Eu olho para o país, olho para a instituição”, disse, completando que um ministro do Supremo não tem “partido”, “ideologia” ou “lado político”.

“No momento em que o presidente da República faz a indicação, evidentemente que eu mudo a roupa que eu visto. E essa roupa hoje é em busca desse apoio do Senado. A roupa que, se eu mereça essa aprovação, é a roupa que eu vestirei sempre. Independe de governo e oposição”, reforçou.

Vale lembrar que, para ser nomeado ministro do STF, Dino terá que ser aprovado por maioria absoluta em votação no plenário do Senado.


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