O promotor de Justiça Rodrigo Bolleli, responsável pelas investigações da operação Tarja Preta, do Ministério Público Estadual, que apurou fraudes na compra de medicamentos por prefeituras goianas, espera oferecer a denúncia contra os agentes públicos envolvidos o mais rápido possível. Em entrevista ao diretor do Diário de Goiás, Altair Tavares, ele disse estar “avaliando todos os documentos e contratos” apreendidos durante a operação, mas adiantou que o esquema é maior do que o apurado inicialmente.
“A investigação é muito maior e vai ter continuidade. Novos fatos surgiram e acreditamos que há necessidade dessa continuidade”, disse. “Nós notamos que o esquema é muito maior e pode estar presente em outros municípios e até outros estados”, complementa.
Segundo ele, os três prefeitos que já foram soltos, como mostrou o Diário de Goiás, ainda não estão inocentados. “São prefeitos que colaboraram e trouxeram elementos importantes para a investigação”, explicou, reiterando que a prisão temporária é decretada para que não haja prejuízo às investigações.
Ainda de acordo com o promotor, o pedido de afastamento de alguns gestores, feito pelo Ministério Público, se deve ao fato de que eles tem “influência sobre os funcionários públicos” e podem ter acesso a provas.
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