O plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em votação definitiva nesta quinta-feira (17/11), o projeto de lei que altera o nome da Avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende Machado. Foram 16 votos favoráveis ante a oito contrários. Autor da matéria, o vereador Clécio Alves, do Republicanos, disse que deverá enviar ainda hoje para sanção do executivo.
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Votaram favoráveis ao projeto os seguintes vereadores: Aava Santiago (PSDB), Anderson Sales Bokão (PRTB), Anselmo Pereira (MDB), Geverson Abel (Avante), Igor Franco (PRTB), Izidio Alves MDB), Juarez Lopes (PDT), Kleybe Morais (MDB), Léo José (Republicanos), Mauro Rubem (PT), Paulo Henrique (PTC), Paulo Magalhães (União Brasil), Pastor Wilson (Brasil 35). Sandes Jr (PP), Thialu Guiotti (Avante) e Welton Lemos (Podemos).
Foram votos contrários os vereadores Cabo Senna (Patriota), Gabriela Rodart (PTB), Léia Klébia (PSC), Lucas Kitão (PSD), Lucíola do Recanto (PSD), Pedro Azulão Jr (PSB), Raphael da Saúde (DC) e Sargento Novandir (Avante).
“Para mim, é motivo de muita alegria ter este projeto aprovado, em nome do Poder Legislativo. Vou levar o autógrafo de lei ao prefeito Romário Policarpo para que faça o trâmite em caráter de urgência e para que seja o quanto antes sancionado”, declarou Clécio Alves, que ocupa interinamente a presidência da Câmara.
Antes da votação, vereadores contrários à proposta, como Pedro Azulão Jr. (PSB), Sargento Novandir (Avante) e Cabo Senna (Patriota) ocuparam a Tribuna para defender a rejeição da matéria. Segundo eles, a alteração do nome da via pública gera prejuízo para comerciantes da região. Também afirmaram que empresários em atividade no local são contrários à mudança de denominação e que Iris já tem recebido homenagens em quantidade e qualidade suficientes. Para Lucas Kitão (PSD), o projeto deverá ser questionado na Justiça.
Por outro lado, o autor da matéria justificou que a sugestão para mudança de nome foi inspirada no trabalho e no papel político desempenhado por Iris – como vereador, senador, ministro da Agricultura e da Justiça do Brasil, governador de Goiás por duas vezes e prefeito da capital por três mandatos. Ainda segundo Clécio Alves, “é inaceitável deixar que o nome de um ditador faça parte da história de Goiânia”, em referência ao ex-presidente Castelo Branco.
Quanto ao argumento de que a medida prejudicará empresários da região, Clécio argumentou que “eles terão 20 anos para fazer adequação ao novo nome da avenida”.