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Categorias: Goiânia
| Em 5 anos atrás

Programa goiano de tratamento para diabetes é discutido em programação oficial do G20

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O programa do ambulatório de infusão contínua de insulina desenvolvido pela prefeitura de Goiânia, foi apresentado pela secretária municipal de Saúde, Fatima Mrué, no Businnes 20 (B20).  Evento que é formado pelas principais associações empresariais do mundo, em Tóquio, no Japão, oportunidade em que foi discutido o gerenciamento de produtividade e assistência médica baseada em valor.

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Trata-se de um evento oficial do G20, cúpula que reuniu líderes das maiores economias do mundo, em Osaka. O Businnes 20 abordou o tema “Saúde e bem-estar para todos” com participação de representantes de vários países para discutir estratégias de inovação no setor.

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A secretaria municipal de Saúde foi escolhida como exemplo devido aos resultados positivos que foram alcançados no tratamento de diabetes tipo 1.  Apesar de não ser um bem padronizado pelo governo federal, moradores de Goiânia já têm acesso à bomba de insulina por meio do atendimento ambulatorial.

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O programa de atendimento aos diabéticos teve recepção positiva por parte da comunidade internacional presente no evento.

“O resumo do trabalho realizado pela Prefeitura de Goiânia, por meio da SMS, também foi entregue aos organizadores da cúpula do G20 e, sem dúvida, configura um exemplo de estratégia de inclusão, que leva a alta tecnologia ao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS)”, avalia a secretária Fátima Mrué.

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 Trabalho em equipe

O programa é composto por ambulatório específico de infusão contínua de insulina. Uma equipe multiprofissional composta por médico, nutricionista, enfermeiro e, agora, também um psicólogo tem como proposta a assistência integral.  Além de um programa de educação permanente aos pacientes e familiares e o monitoramento de indicadores de avaliação clínica. 

Em 2011, o programa foi implantado e recebeu melhorias a partir de 2018. Hoje, atende 195 pacientes portadores de diabetes tipo 1, considerada a mais grave, que aparece geralmente na infância ou adolescência e que necessita da aplicação de insulina no tratamento.

Os pacientes recebem a bomba de insulina que substitui a aplicação por meio das injeções. O aparelho eletrônico libera a quantidade adequada para o paciente, 24 horas por dia, de acordo com programação personalizada. Esta forma de tratamento proporciona mais qualidade de vida ao usuário, já que evita o uso de múltiplas injeções para administrar o medicamento várias vezes ao dia.

O processo diminui o risco de complicações agudas e crônicas ao tornar mais eficiente o controle glicêmico.

Diagnóstico preciso

Os pacientes que utilizam a bomba de insulina são acolhidos no Centro de Referência e Diagnóstico Terapêutico (CRDT), da secretaria municipal de Saúde, onde recebem atendimento com profissionais especializados.

“Nem todas as pessoas têm indicação para usar o equipamento. É necessária a indicação do médico e se enquadrar dentro dos critérios estabelecidos em portaria”, explica a responsável técnica do ambulatório, Adriane Codevilla de Souza.

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