14 de setembro de 2024
Famosos

Após ataques nas redes sociais de Alexandre Pires, produtora se manifesta sobre operação da PF

Além de agenciar o cantor, a Opus Entretenimento tem como um dos executivos Matheus Possebon, que foi preso pela Polícia Federal
Alexandre Pires estava se apresentando em um cruzeiro quando a Operação Disco de Ouro foi deflagrada. (Imagem: reprodução/Instagram)
Alexandre Pires estava se apresentando em um cruzeiro quando a Operação Disco de Ouro foi deflagrada. (Imagem: reprodução/Instagram)

Após um dia de intensos ataques e questionamentos nas redes sociais de Alexandre Pires, a Opus Entretenimento, empresa que agencia o cantor se manifestou sobre a investigação que apura a participação dos dois em esquema de exploração de garimpo em Terras Indígenas Yanomami (TIY). A empresa divulgou uma nota em que informa que “desconhece qualquer atividade ilegal supostamente relacionada a colaboradores e parceiros da empresa”.

Vale lembrar que, além de agenciar Alexandre Pires, a Opus Entretenimento tem como um dos executivos Matheus Possebon, que foi preso pela Polícia Federal (PF) nessa segunda-feira (4/12) , durante a Operação Disco de Ouro.

“Em relação a Alexandre Pires, uma das grandes referências da música brasileira, a Opus, responsável pela gestão de sua carreira, manifesta sua solidariedade ao artista, confiando em sua idoneidade e no completo esclarecimento dos fatos”, afirma a nota da produtora.

Alexandre Pires, que estava se apresentando em um cruzeiro junto com vários outros cantores, teria chegado a se trancar em uma das cabines do navio após a chegada das autoridades. O artista não foi preso, mas seu celular foi apreendido.

De acordo com o que foi informado pela PF, Alexandre Pires é suspeito de receber mais de R$ 1 milhão de uma mineradora que explora terras Yanomami. Já Possebon é apontado como operador financeiro de garimpeiros ilegais do esquema, que movimentou mais de R$ 250 milhões.

Ainda sobre a Operação Disco de Ouro, deflagrada nessa segunda-feira (4/12), houve dois mandados de prisão, bem como seis de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima, em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC). A Justiça determinou, ainda, o sequestro de mais de R$ 130 milhões em bens dos investigados.


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