No segundo trimestre de 2024, a produção de petróleo e gás natural da Petrobras cresceu 2,4%, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a companhia, o aumento teve como destaques a evolução na produção (ramp-up) dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, e a entrada em produção de 12 poços de projetos complementares novos, oito na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos.
O volume médio de produção registrado no segundo trimestre de 2024 foi de 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). No entanto, quando comparada com o primeiro trimestre do ano, a produção média caiu 2,8%.
A Petrobras indica como principal influência na queda entre os dois trimestres, o volume de perdas por paradas para manutenções e o declínio natural de campos maduros. Em contrapartida, as vendas de derivados de petróleo no mercado interno aumentaram de 3,2% no segundo trimestre, puxadas pela comercialização de diesel e de GLP. As vendas de diesel S-10 representaram 64% das vendas totais de óleo diesel pela companhia, o que representa um novo recorde trimestral.
Ainda de acordo com dados da companhia, no segundo trimestre de 2024, o fator de utilização total (FUT) do parque de refino foi de 91%, mesmo com paradas programadas nas refinarias REPLAN, REDUC, RECAP, REVAP e REGAP. No mesmo período, a participação de petróleo do pré-sal nas cargas das refinarias foi de 69%, índice trimestral recorde.
Segundo a Petrobras, o resultado favorece a produção de derivados de valor agregado maior e a diminuição de emissões. A produção total de derivados caiu 0,5% na comparação com o trimestre anterior. Já a produção de QAV, gasolina e diesel aumentou, e representou 69% do total refinado.
Foram celebrados e aditados contratos de fornecimento de gás natural com volume aproximado de 940mil m³/d na modalidade de consumidor livre. A venda de gás natural caiu cerca de 3 milhões de m³/dia na comparação com o primeiro trimestre deste ano. O que a empresa atribuiu ao aumento da participação de outros agentes pela abertura de mercado. Em relação à oferta, houve queda de 2 milhões de m³/dia de importação de gás natural da Bolívia.
Com informações da Agência Brasil