O presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sirlei Antônio do Couto, conta que houve uma procura maior por repelentes e inseticidas de vários tipos após aumento da incidência de casos suspeitos de dengue no estado. Segundo o presidente, “o aumento é significativo, de 20% a 30%, na venda desses produtos. Mas os supermercados estão abastecidos com estoques para atender a demanda”, assegura.
Os comerciantes notaram a alta na procura, entre dezembro e o início do mês de fevereiro, como o comerciante José Elias de Paula, proprietário de uma rede goiana de supermercados. “Estamos até aumentando o espaço nas gôndolas para esses produtos”, afirma. Para ele, é notável que a saída desses itens se destaca pelo medo da dengue, causada pelo mosquito Aedes aegypti e de outras doenças que podem ser transmitidas pelo inseto, como a Chikungunya e a Zika, que também tiveram alta no Estado.
Como forma de prevenção, os repelentes possuem algumas substâncias que afastam os mosquitos, como as DEET, Icarina (ou Picaridina) e EBAAP (ou IR3535). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que não há qualquer impedimento para a utilização destes produtos por mulheres grávidas, desde que estejam devidamente registrados na Agência e que sejam seguidas as instruções de uso descritas no rótulo de cada produto.
Porém, nem todos podem ser usados pelo público em geral. Para crianças acima de 6 meses é indicado o uso de produtos com EBAAP; produtos com DEET são recomendados apenas para crianças acima de 2 anos, assim como algumas versões de produtos com Icaridina. Conforme as orientações, o correto é aplicar o produto nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa.