Política

Primeira agenda de Lula em Goiânia será com representantes da indústria e agronegócio

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumprirá agenda em Goiânia no próximo dia 28 de julho com uma turma que mostra certa resistência ao seu governo: empresários e lideranças da indústria, comércio e agronegócio. O encontro será no Hotel K durante a manhã. Na sequência, ele deverá ter uma agenda com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

Lula estará ao lado do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alkmin (PSB) e o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro (PSD).

Quem articulou o encontro foi o senador Jorge Kajuru, vice-líder do PSB no Senado Federal e que tem aproximação tanto com o petista como com Caiado. O radialista também já promoveu encontros de empresários com o vice-governador Geraldo Alckmin e tem se colocado como um dos principais interlocutores do setor com o Governo Federal.

Vale lembrar que Lula não pisou em Goiás durante a campanha nas eleições em 2022. Coube ao candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin fazer as vezes do petista em encontro com a militância e também com empresários. No mandato em curso, o ex-tucano também marcou presença representando o Governo Federal, em lançamento de uma unidade industrial para produção de etanol hidratado e de bioeletricidade a partir do bagaço de cana em Aporé, no Sul de Goiás.

Liderança do agro goiano defendeu “diálogo com governo”

Em entrevista concedida no começo de maio ao Diário de Goiás, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner defendeu que o setor produtivo e agropecuário, predominantemente alinhado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esqueça a eleição e foque tratar “pautas definidas” com o Governo Federal, tocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Schreiner que também apoiou Bolsonaro diz que o diálogo com o governo petista é importante. “Independente de ideologia, pensamento político se é de esquerda, direita, extrema-esquerda, extrema-direita. Os setores precisam conversar com o governo”, destacou. Nesse sentido, ele destaca que tanto a Faeg como a Confederação Nacional de Agricultura, a qual é vice-presidente mantém discussão regular com o governo.

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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