Foram presos pela Polícia Civil, dois acusados pela morte do ex-prefeito de Matrinchã Daniel Antônio de Souza, e da esposa dele, Elizeth Bruno de Barros. No dia 04 de agosto de 2015, os corpos do prefeito e da primeira dama de Matrinchã foram encontrados na chácara em que residiam a cerca de 10 km da cidade. Foram presos preventivamente, o ex-secretário municipal de finanças de Matrinchã, Hélio Soyer de 67 anos e Dalmi Felix da Cruz de 52.
Após o crime, funcionários da Prefeitura encontraram o então prefeito e a primeira dama mortos por várias perfurações por arma branca.
De acordo com o titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Valdemir Pereira (Branco), Soyer e Dalmi foram presos por fortes indícios de terem participado do crime. O delegado não deu detalhes de como teria sido a participação deles no fato.
“Eles foram presos porque a Polícia Civil tem fortes indícios do envolvimento no duplo homicídio ocorrido em Matrinchã. Eles estão presos temporariamente pelo prazo de 30 dias e a respeito da motivação do crime, a Polícia Civil não poderá dar detalhes desta situação. A Polícia Civil tem novidades, mas não podemos divulga-las para não atrapalhar o trabalho investigatório”, explicou.
Autoria e motivação
O delegado não explicou qual foi a participação dos dois no crime. Valdemir Pereira apenas detalhou que Dalmi era funcionário de uma empresa que venceu uma licitação para reformar uma piscina da prefeitura. A motivação do crime também não foi revelada pela polícia.
“Ele estava reformando uma piscina da prefeitura, ele trabalha numa empresa que venceu a licitação e estava reformando esta piscina. Ele estava atuando na cidade de Matrinchã no dia do crime. A Polícia Civil tem provas concretas de que os dois estiveram na cena do crime; A Polícia Civil não pode dar detalhes de como ocorreu o crime até porque não está totalmente esclarecido”, disse.
Confissão
No dia 11 de agosto do ano passado, Hélio Soyer compareceu espontaneamente a Delegacia Estadual de Investigações Criminais no complexo policial da Cidade Jardim, em Goiânia. Na ocasião, ele assumiu a responsabilidade do crime, mas não ficou preso.
A argumentação do delegado é de que a época o depoimento dele foi bastante inconsistente e que mesmo com a confissão, faltavam provas que pudesse mantê-lo preso. A dúvida era se outras pessoas participaram do crime.
“Ele confessou o crime, mas a Polícia Civil resolveu realizar novas diligências com o objetivo de apurar se outras pessoas estariam ou não envolvidas neste crime bárbaro. Ele simplesmente compareceu nesta especializada e disse simplesmente: “Fui eu matei os dois”, simplesmente isso; Ele apresentou no interrogatório informações muito inconsistentes. Por este motivo a Polícia Civil realizou novas diligências no sentido de encontrar outras pessoas envolvidas neste crime. Neste momento temos a certeza de que os Dalmir e Hélio estão envolvidos neste crime”, destacou.
Outros participantes
O delegado argumentou que não há dúvidas de que Dalmi e Hélio Soyer participaram do crime. Valdemir Pereira explicou que a polícia Civil ainda apura a atuação de outras duas pessoas no fato.
“A Polícia Civil está apurado e há indícios de que uma ou duas pessoas ainda estejam envolvidas neste delito. A Polícia Civil não tem dúvida. Primeiro que ele confessou. Hélio Soyer deu detalhes importantes que levam a polícia acreditar no envolvimento dele nesta ação delituosa”, informou.
O delegado ainda explicou que não há dúvidas de que Hélio Soyer e Dalmi estiveram na cena do crime. Soyer deverá ser interrogado nesta sexta (15) ou na segunda-feira (18).
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