O presidente do Detran-Go, João Furtado Neto, durante reunião da Associação Nacional dos Detrans (AND), defendeu o adiamento do exame toxicológico nos moldes estabelecidos pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Os Detrans questionaram o exame de larga janela de detecção, previsto para a identificação do consumo de substâncias psicoativas. O argumento é que o exame analisa retrospectivamente e não no dia exato que está sendo feito. Esse e outros pontos do exame toxicológico, que será exigido nos processos de habilitação de categoria C, D e E, também são questionados pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet)
Com a resistência dos Detrans, o Denatran está revendo parâmetros para a implantação e deve estabelecer um prazo maior para a adoção da medida, já que também não há laboratórios credenciados em número suficiente para atender a demanda. A medida entraria em vigor no dia 1° de junho, mas deve ser adiada para março de 2017.
O exame toxicológico deve identificar o uso de substâncias psicoativas no organismo do motorista. O exame custa em torno de R$ 270 a R$ 290 e deverá ser apresentado na renovação da CNH a cada cinco anos, ou na mudança de categoria;
A análise clínica pode ser feita pelo fio de cabelo ou pelas unhas para detectar diversos tipos de drogas e seus derivados.
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