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Categorias: Brasil
| Em 6 anos atrás

Presidenciáveis gastam R$ 2,68 milhões com direcionamento em redes sociais

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Novidade na disputa deste ano, a propaganda política nos meios digitais tem sido explorada pela maioria dos candidatos a presidente diante da diminuição do tempo dedicado ao programa eleitoral gratuito no rádio e na televisão.

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Até o momento, segundo informações apresentadas à Justiça Eleitoral, foram desembolsados R$ 2,68 milhões em serviços de impulsionamento nas redes sociais, em canais como Facebook, Instagram e Twitter.

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O candidato que mais gastou no universo online foi Henrique Meirelles, do MDB, que investiu um montante de R$ 1,16 milhões, quase a soma do que gastaram juntos todos os seus adversário à sucessão do presidente Michel Temer.

O investimento, contudo, não surtiu ainda efeito nas pesquisas eleitorais. A última edição do Datafolha, divulgado na sexta-feira (14), mostrou Meirelles com apenas 3% das intenções de voto. O pmedebista tem financiado a sua campanha com recursos próprios.

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Na sequência, entre os que mais gastaram com impulsionamento digital, aparecem Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com R$ 571 mil, Geraldo Alckmin (PSDB) com R$ 300 mil, João Amoêdo (Novo) com R$ 268 mil e Guilherme Boulos (PSOL) com R$ 150 mil.

A Justiça Eleitoral barrou no final do mês passado a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa. Como seu substituto, Fernando Haddad, só oficializou sua candidatura na última terça-feira (11), as despesas ainda aparecem em nome do ex-presidente petista.

Em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, Jair Bolsonaro, do PSL, informou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não ter gasto com impulsionamento digital. Ele é o candidato com o maior número de seguidores tanto no Facebook como no Twitter.

No Facebook, por exemplo, ele tem 6,1 milhões de seguidores, enquanto Lula tem 3,8 milhões, Amoêdo tem 2,4 milhões e Alckmin tem 1 milhão.

A Justiça Eleitoral autorizou pela primeira vez neste ano a propaganda eleitoral na internet, o que inclui pagar para exibir anúncios eleitorais ou impulsionar publicações. Ela autorizou também o uso pelas campanhas eleitorais de sites, e-mails, blogs e aplicativos de mensagem.

O conteúdo, quando é impulsionado, acaba sendo exibido nos perfis de públicos específicos, usuários que não precisam necessariamente ter curtido ou estar seguindo a página do candidato. Ele pode direcioná-lo ao internauta de seu interesse, de acordo com gênero, idade e região.

A nova regra estabeleceu que apenas candidatos, partidos e coligações podem fazer a propaganda, fornecendo dados sobre sua identidade eletrônica à Justiça Eleitoral. É proibido impulsionar conteúdo eleitoral em perfis falsos e em páginas ligadas a empresas e a entidades da administração pública.

A primeira parcial de gastos e despesas entregue à Justiça Eleitoral também mostra que os candidatos a presidente gastaram, até o momento, um valor total de R$ 41,2 milhões com empresas de marketing para a propaganda televisiva.

Os maiores desembolsos foram feitos por Alckmin (R$ 15 milhões) e por Meirelles (R$ 10 milhões), candidatos que estão entre as três maiores fatias do tempo de televisão e de rádio que é destinado à propaganda eleitoral gratuita. (Folhapress) 

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