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Goiânia conta com cerca de 80 km de ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas. Mas vários pontos implantados estão apagados ou apresentam problemas estruturais, não oferecendo a devida condição de trafegabilidade aos ciclistas. Circular fora da faixa pode representar um problema, pois ainda há falta de respeito e sensibilidade de condutores de veículos automotores.
Para melhorar a condição de quem já circula de bicicleta e para promover este tipo de transporte na cidade, a Secretaria Municipal de Trânsito pretende executar a integração das ciclovias já existentes.
Ao Diário de Goiás, o secretário municipal de Trânsito, Fernando Santana, explicou que um estudo está em andamento em conjunto com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e Unimed Goiânia, patrocinadora do sistema de aluguel de bicicletas.
A intenção é de identificar áreas de maior potencial para extensão da malha cicloviária na cidade e fazer a integração com as ciclovias já existentes e elas não fiquem isoladas umas das outras.
“A ciclovia faz parte do processo de criar uma melhor mobilidade dentro da cidade. É uma cultura que está se iniciando dentro de Goiânia. O poder público tem tido esse cuidado em dar continuidade nesse projeto que venha dar solução a curto e médio prazo. Deveremos ter uma grande faixa da sociedade usando esta ciclovia, desde que elas ofereçam uma boa condição de uso”, afirmou.
UFG
Um projeto antigo e que ainda não saiu do papel é a integração do Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG) no Conjunto Itatiaia, chegando até a Praça da Bíblia, e conectando-se com a ciclovia do corredor Universitário. Segundo o secretário Fernando Santana, também está sendo projetado o prolongamento da estrutura cicloviária na região noroeste de Goiânia.
“Queremos também fazer a interligação entre as ciclovias, porque as vezes a pessoas está em uma e não consegue acessar a outra. É um estudo que estamos fazendo em parceria com a CMTC, com a própria Unimed, para que a gente possa fazer essa inclusão e integração de ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas de Goiânia, com isso, obviamente vai sendo ampliado”, argumentou.
Campinas
O bairro mais antigo de Goiânia, não tem um metro sequer de ciclovia. O secretário Fernando Santana diz que alternativas estão sendo estudadas, mas que um ponto que dificulta a implantação é a estrutura das ruas que estão estreitas em sua maioria.
Entre as principais avenidas que passam por Campinas: Castelo Branco, Anhanguera e 24 de outubro, Fernando Santana diz que estão sobrecarregadas com veículos do transporte coletivo. Ele não descartou implantar as ciclovias, ou ciclofaixas e ciclorotas nas vias adjacentes paralelas ao corredores principais.
“Nós estamos no atual momento estudando, não podemos errar nisso. Não podemos implantar ciclovia que não tenha funcionalidade. Vamos debruçar sobre isso”, ressaltou o secretário de Trânsito.
Recuperação
Várias ciclofaixas estão apagadas. O secretário Fernando Santana reconhece a falha e explicou que em breve será iniciado um trabalho para recuperar e reforçar a atual estrutura cicloviária na cidade.
“Vamos iniciar muito em breve a recuperação do que já existe aí. Recuperar a sinalização em todas as ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas e isso nós vamos fazer muito em breve”, explicou.
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