A prefeitura de Goiânia admite, diante de discussões com entidades que representam o setor empresarial, rever pelo menos dois pontos da proposta de atualização da Planta de Valores dos imóveis na capital, que vai gerar um reajuste do IPTU e ITU.

Em entrevista, o prefeito Paulo Garcia afirmou, segundo reportagem do Jornal O Popular desta quarta-feira (4) que “analisa a isenção dos tributos para pessoas de baixa renda e a extinção de cobrança acima da média para as 168 vias incluídas nas chamadas zonas especiais”.

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As entidades empresariais defendem, no entanto, que o reajuste seja baseado no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) acumulado nos últimos 12 meses (5,6%) acrescido de mais 5%. Isso representaria, na prática, um reajuste entre 7% e 12% nas áreas fiscais, o que, para a presidente da Acieg, Helenir Queiroz, já é alto para o consumidor:

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“Esse porcentual que propomos já é bem acima do que as pessoas tem ou terão de aumento salarial. É acima do Produto Interno Bruto (PIB), dos lucros das empresas”.

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