A Prefeitura de Goiânia fará cruzamento de dados com o Estado para identificar servidores públicos afastados por licença médica que continuam atuando em outros âmbitos, ou seja, em uso indevido do recurso. Como exemplo, o prefeito diplomado Sandro Mabel (UB) citou professores concursados no Município e no Estado, que apresentam atestado de licença médica para receber o benefício afastados, mas, continuam trabalhando no outro ente público.
Mabel já havia citado, em outra ocasião, que cerca de 6 mil profissionais da Educação da capital estão de licença no momento, no entanto, ainda não apontou número de servidores identificados em irregularidade. “Nós não temos esse relatório aqui, nós não temos ele ainda fechado, mas nós já temos vários cruzamentos, inclusive a nossa inteligência, e da própria Polícia, já pegou uma opção deles que na prática foi levantada”, revelou o prefeito eleito.
De acordo com Sandro Mabel, a prática caracteriza uso indevido de recursos, além de gerar déficit de profissionais na Educação da capital. “A pessoa quer trabalhar na Prefeitura ou quer só receber da Prefeitura uma licença? Se está doente, vai ficar de licença e nós vamos cuidar. Se o cara for ficar de licença um ano, vão aposentar ele. Não tem jeito. Tem gente com seis anos de licença”, argumentou.
Caso sejam identificadas as circunstâncias de comprovado uso indevido do benefício, quem está afastado e recebendo de forma irregular precisará devolver os valores recebidos. As ações poderão gerar processos administrativos que levarão à demissão dos contratados e até exoneração dos concursados.
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