Com o avanço do combo infeccioso como a dengue, gripe e ômicron em Goiânia, a Prefeitura já avalia tomar medidas de contenção como a implantação de um novo decreto restritivo. Com o próprio prefeito Rogério Cruz (Republicanos) afastado por conta da Covid-19, seu time de secretários se reuniu nesta quarta-feira (12/01) com representantes do setor empresarial e corporativo para discutir novas restrições na capital.
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O resultado da reunião, onde os secretários, Durval Pereira (Saúde), Arthur Bernardes (Governo) e José Alves Firmino (particular e chefe de gabinete) puderam apresentar os dados epidemiológicos aos representantes serão apresentados ao prefeito Rogério Cruz para que possa tomar a decisão com relação a um novo decreto que deverá ser publicado na próxima sexta-feira (14/01).
Na mira da Prefeitura, estão os grandes eventos. A avaliação é que houve um afrouxamento nas medidas de contenção para a Covid-19 e protocolos foram descumpridos. “A possibilidade desse novo decreto, se vier, vai vir para regular grandes eventos, onde estão aglomerando e não mantendo os padrões de segurança sanitária que é distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel. Aqueles básicos”, comenta ao Diário de Goiás, Marcelo Baiocchi, presidente da Fecomércio-GO, que esteve presente na reunião.
Não está na pauta, o fechamento ou restrições nos comércios da capital. “Fora de cogitação. Isso não há necessidade porque é reconhecido que dentro desses ambientes há um controle sanitário bem rígido”, destaca.
Novo decreto em Goiânia chega em momento preocupante
O novo decreto vem num momento em que Goiânia vive nova alta dos casos de Covid-19, além de conviver com surtos de gripe. Na semana passada a unidade do Procon na capital teve de fechar após contaminação em massa. A Agência Municipal de Meio Ambiente também registrou números preocupantes.
Nesta quarta-feira (12/01) pouco antes do debate a respeito do novo decreto de Goiânia vir a tona, a Secretária Municipal divulgou que a positividade das testagens ampliadas havia chegado a 25%, um número preocupante, comparado a outras épocas. “É uma variante que oferece pouco risco e muita contaminação. Em consequência disso, somada a gripe, tem trazido grandes transtornos no atendimento. Não na parte hospitalar porque tem quantidade suficiente de leitos. O que a prefeitura mais se preocupa é que as pessoas possam manter as medidas de segurança”, destacou Baiochi.