30 de agosto de 2024
Goiânia • atualizado em 09/07/2020 às 16:43

Prefeitura de Goiânia não descarta adoção de matriz de risco para reabertura do comércio

Secretário Walison Moreira elogiou sistema de classificação de risco. Foto: Samuel Straioto.
Secretário Walison Moreira elogiou sistema de classificação de risco. Foto: Samuel Straioto.

A prefeitura de Goiânia trabalha com o governador Ronaldo Caiado para que, quando o comércio reabrir na capital na próxima terça-feira (14), não volte a fechar. Outras medidas de controle são estudadas e uma delas é a matriz de risco, já adotada em cidades como Aparecida de Goiânia e Anápolis.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Walison Moreira, fez elogios à essa ferramenta. “É uma estratégia das que foram mais adotadas no Brasil inteiro”, disse em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia. Ele citou o modelo implantado pelo Rio Grande do Sul, que dividiu o estado em bandeiras que permitiram maior flexibilização ou imporiam maior restrição conforme o cenário epidemiológico regional.

“Faz sentido para o estado. Esse trabalho coordenado pelo estado é muito bom, para evitar. Não posso confirmar que vai ser assim, mas essa é uma ótima estratégia”, disse o secretário. Em Aparecida de Goiânia, são quatro níveis de risco (verde, amarelo, laranja e vermelho); em Anápolis, são três (leve, moderado e crítico). As normas previstas nos decretos dessas cidades seguem recomendação de boletim do Ministério da Saúde.

Reabertura

Moreira confirmou o diálogo pela reabertura da maioria dos segmentos, embora ressalte que alguns setores ainda permanecerão fechados por mais tempo por “decisão sanitária”. “Queremos que o comércio abra, mas vamos fazer isso com cautela”, afirma.

O secretário prevê uma reabertura segura, baseada na conscientização de empresários e consumidores. “Acredito que o goianiense vai seguir os protocolos sanitários para que não tenha que fechar de novo”, pontua. “A fiscalização vai atuar de forma mais dura para não penalizar quem está cumprindo o protocolo”, completa.

Empresários reticentes

Apesar da demonstração de boa vontade do poder público em dialogar com o setor produtivo e reabrir definitivamente a economia, os empresários ainda estão com o pé atrás. O presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), Eduardo Gomes, cita que há insegurança e revela que a reunião com o governador, no início da semana, embora produtiva, terminou sem uma sinalização clara do fim do isolamento intermitente.

“Ficou decido que o comércio vai abrir na terça-feira (14) e vamos ficar na expectativa do que vai acontecer com os leitos. Se estiver tranquilo, as pessoas estiverem seguindo o distanciamento, poderá continuar. Mas se houver alguma reviravolta, vai manter o 14×14”, afirmou. Ele pediu que a economia possa voltar sem interrupção. “Os empresários estão preparados. Precisamos manter o comércio aberto para dar esperança aos empresários e trabalhadores”, justificou.


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