Ao longo de 21 meses, a Prefeitura de Goiânia afirma que investiu mais de R$ 246 milhões no transporte coletivo da Capital. O recurso foi destinado para melhorias no sistema e para a modernização, com a implementação de 200 ônibus elétricos até o final de 2024. Atualmente, o modelo está em fase de teste na linha 25, entre os terminais Bandeiras e Isidória, com uma média de nove viagens por dia.
A Prefeitura de Goiânia explica que a troca de modelos a combustão por elétricos será gradual. Da primeira leva, com 150 ônibus, 83 serão destinados para o Eixo Anhanguera e 67 vão para o Bus Rapid Transport (BRT), que deve entrar em funcionamento até julho deste ano. Os veículos possuem autonomia de 250 km, são mais silenciosos e têm menor trepidação.
Os ônibus também contam com itens de conforto, como ar-condicionado e entradas para carregadores de celular do tipo USB, próximo ao banco dos passageiros. Os usuários ainda podem acompanhar a velocidade do veículo por meio de um velocímetro digital. Além disso, ônibus possui 15 metros de comprimento e capacidade total de cem passageiros.
“O transporte coletivo em Goiânia sempre foi considerado um grande problema. Nós decidimos enfrentar esse problema com investimentos, principalmente em tecnologia. Criar alternativas para oferecer um serviço com maior conforto e qualidade para o usuário, com a vantagem adicional de impactar positivamente o meio ambiente”, explica o prefeito Rogério Cruz (Republicanos).
Para a reestruturação completa do sistema de transporte público de Goiânia por meio do projeto ‘Nova RMTC’ (Rede Metropolitana de Transporte Coletivo) o Governo de Goiás anunciou o investimento de R$ 1,6 bilhão. Estão previstos no projeto 1.200 veículos novos ao longo dos próximos três anos com ar-condicionado e a reestruturação do Eixo-Anhanguera, com a meta de torná-lo uma linha operada exclusivamente por ônibus elétricos até 2025.
Bilhetagem do transporte
Goiânia conta com opções de sistema de bilhetagem do transporte público que buscam acompanhar o ritmo da modernização da mobilidade urbana. Para isso, foi criado o Passe Livre do Trabalhador, que permite aos funcionários de empresas cadastradas realizarem até oito viagens diárias no mês inteiro, inclusive em finais de semana e feriados, pelo valor único de R$ 180 por mês por funcionário.
Também foram criados o Bilhete Único, que permite que o usuário escolha o melhor trajeto para chegar ao seu destino pagando apenas o valor de uma passagem, além do Cartão Família, criado para que até cinco membros de uma mesma família possam usufruir do transporte coletivo aos finais de semana e feriados, pagando apenas o valor de uma passagem.
Também foi modernizado o sistema de pagamento das passagens. Foram implantadas as opções de débito e crédito por aproximação, além das opções por WhatsApp, PIX e QR Code. Os ônibus foram equipados com biometria facial, destinada aos idosos, pessoas com deficiência e estudantes beneficiados com gratuidade.
Os investimentos do município ainda permitem que Goiânia seja a única Capital do País com o valor da tarifa congelado desde 2019, em R$ 4,30. De acordo com a atualização da tarifa técnica divulgada em janeiro, o valor da passagem de ônibus, sem o subsídio, estaria em R$ 9,38.
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