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| Em 5 anos atrás

Prefeitura aponta ações que permitiram viabilizar o decreto de reabertura do comércio em Goiânia

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Com a segunda etapa de flexibilização a partir do dia 22 de junho, a Prefeitura de Goiânia realizou um balanço das ações que segundo o Poder Municipal, diminuíram o impacto do novo coronavírus e permitiram a reabertura do comércio neste último dia 22 de junho.

O decreto foi derrubado por uma liminar, mas uma decisão judicial permitiu a abertura dos estabelecimentos comerciais já nesta terça-feira (23/06). Entre as ações na saúde, a Prefeitura destacou a criação de novos leitos de UTI, capacitação de profissionais e realização de inquéritos epidemiológicos para mensurar os números e embasar a flexibilização da gestão.

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Na educação, o destaque foi para o serviço de aulas à distância. A decisão de reabrir o comércio, “só foi possível graças a medidas tomadas desde o primeiro decreto municipal, publicado no Diário Oficial no dia 13 de março”, garante a Prefeitura em comunicado à imprensa. O decreto estabelecia situação de emergência em saúde pública e definiu as primeiras ações para as unidades de saúde na capital.  

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Capacitação de profissionais 

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A partir daquela data, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) passou a realizar mais de 150 cursos de capacitação para profissionais da área além de definir 10 Cais para a coleta de material para exames. Também preparou mais de 90 unidades municipais para lidar com a pandemia. Segundo a prefeitura, o decreto agilizou as licitações para aquisições de bens, serviços e insumos de saúde, o que possibilitou a articulação de novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), além de enfermaria exclusiva para tratar de pacientes com a Covid-19.

No total, foram disponibilizados mais 140 leitos de UTI e outros 83 de enfermaria Outra ação considerada importante pela Prefeitura de Goiânia foi a decisão de colocar a Maternidade Célia Câmara como hospital de campanha além de parcerias com a Universidade Federal de Goiás (UFG) que realizaram estudos, testes, além da viabilização de leitos no Hospital das Clínicas. Munida desses estudos e acompanhando os protocolos de distanciamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, a Prefeitura decidiu seguir o decreto estadual que fechou atividades não essenciais. 

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Centro de Operações de Emergência agilizou exames e testes

Ainda em março, o prefeito assinou novo decreto criando o Gabinete de Gestão de Crise Covid-19, com o intuito de acompanhar a adoção das medidas necessárias durante o combate à doença. Dias depois, foi criado o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), com o objetivo de adotar medidas para agilizar os exames, testes, coletas, vacinação, estudo e investigação epidemiológica. 

Com o andamento da pandemia e com a população sofrendo os efeitos sociais do fechamento do comércio, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), adquiriu 100 mil cestas básicas que já estão sendo entregues nos Cras e Nas mediante agendamento.

 Realização de Inquéritos Epidemiológicos têm ajudado a mensurar quantidade e proporção de contaminados 

Realizado até agora em três etapas, mais de 8 mil testes rápidos foram feitos para compor um inquérito epidemiológico. “Essas inquéritos estão sendo feitos sucessivamente de forma seriada, a cada 15 a 20 dias. O aumento está exponencial e nesse inquérito a gente vai verificar a real situação de exposição dos goianienses para o Covid-19”, explica o coordenador da ação, Leandro Nascimento. 

O objetivo desses inquéritos é justamente embasar possíveis flexibilizações pela Prefeitura, como a reabertura já anunciada. 

Prefeitura também realizou ações na educação 

A plataforma Conexão Escola foi implantada proporcionando transmissão de programação pedagógica, inclusive, em canais de TVs abertas, além da criação do ChatBot da SME, ferramenta digital que auxilia pais e alunos com atividades disponíveis por aplicativo de mensagem A Prefeitura também salienta a distribuição de três remessas de 107 mil (321 mil) kits de alimentação para alunos da Rede Municipal de Educação, com recursos destinados à merenda escolar. 

O acolhimento de pessoas em situação de rua, criação de banco de alimentos, roupas e materiais de higiene. A Prefeitura também menciona instalação de pontos de apoio no Cepal do Setor Sul e no Mercado Aberto para as pessoas em situação de rua, com a distribuição de três refeições diárias, café da manhã, almoço e jantar, em parceria com ONG’s e OVG.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.