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Cidades
| Em 4 meses atrás

Prefeito de Cidade Ocidental é afastado em operação da PF e CGU no DF e Goiás

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O atual prefeito de Cidade Ocidental, Fábio Corrêa (PP), foi afastado após se tornar um dos alvos de uma operação para apurar o suposto desvio de aproximadamente R$ 65 milhões em mais de 100 contratos de licitações envolvendo prefeituras no Entorno do Distrito Federal (DF). A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a operação envolvendo 100 policiais e 10 servidores da CGU.

Eles cumpriram 27 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e oito mandados referentes a medidas cautelares diversas da prisão, no DF e em Goiás. Os nomes dos demais envolvidos não foram informados.

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As diligências realizadas pela Polícia Federal e a auditoria efetuada pela Controladoria-Geral da União permitiram a identificação de indícios de fraude ao caráter competitivo da licitação em mais de 100 contratos cujos valores ultrapassam R$ 65 milhões.

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Fábio Corrêa não foi alvo de prisão, conforme divulgou o portal R7 Brasília, porém foi afastado das funções públicas por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Nas redes sociais, uma nota da Prefeitura negou as irregularidades (leia ao final).

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A investigação busca desarticular uma suposta organização criminosa especializada em crimes como fraude a licitação, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Auditorias permitiram identificar indícios de fraude ao caráter competitivo da licitação em mais de 100 contratos.

Além do afastamento do prefeito de Cidade Ocidental, o TRF da 1ª Região proibiu novos contratos públicos com as pessoas físicas e jurídicas investigadas. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraudes a licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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O outro lado

A Prefeitura de Cidade Ocidental informa que está à disposição das autoridades para colaborar plenamente com as investigações em curso, fornecendo todos os documentos e informações que se fizerem necessários. Não há qualquer irregularidade nos atos administrativos, pois a gestão sempre agiu dentro dos princípios da legalidade e da transparência e, confiante na Justiça, reitera o compromisso de colaborar com a investigação, atendendo prontamente a todas as solicitações.

Instituições públicas e seus servidores devem estar sempre abertos ao escrutínio público, comprometidos em prestar contas à sociedade e às autoridades competentes.

Cidade Ocidental, Goiás, 04 de setembro de 2024

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.