Em entrevista o presidente do Sindicato dos proprietários de postos do Estado de Goiás (Sindposto), Márcio Andrade, afirmou que o setor de postos não está sob pressão, por conta de uma nova legislação em que pode caçar alvarás de quem praticar cartel. “O setor até não considera como pressão, porque o Sindposto quer que o mercado seja livre e que funcione dentro da legalidade e como cartel e outras praticas são crimes é importante que a gente trabalhe para que isso não aconteça”.
O presidente ainda destaca que, a nova legislação será importante para que cada proprietário de posto defina seu preço e sua margem de lucro. “O seguimento de postos de combustíveis vê com bons olhos mais uma lei para que tal prática aconteça no nosso meio. O que joga contra o seguimento é os órgãos de controle e fiscalização, que não esclarecem a população sobre o que é cartel”, disse.
A prática de preços alinhados no mercado sem uma combinação prévia e sem uma articulação do empresário, é considerada normal, como explica Márcio Andrade. “A prática é essa, os postos tem preços iguais em determinadas regiões. O Olho na Bomba, mostra que preços parecidos ou praticamente iguais, é o reflexo da prática da concorrência acirrada, ninguém quer ceder o espaço para o seu concorrente. A tendência é que a disputa seja dedo a dedo, ou seja, centavo por centavo. Com o próprio aplicativo, o Ministério Público, disse que há muita diferença de preço em Goiânia, o que acontece é que muitas regiões trabalham com preços iguais”, finaliza.
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