O pré-candidato a prefeito de Goiânia, Leonardo Rizzo (Novo), empresário do ramo imobiliário, disse que seu “jeito gestor de ser” difere dos outros dois grandes empresários na disputa – Vanderlan Cardoso (PSD) e Sandro Mabel (UB).
“Olha, se tratam de grandes nomes, pessoas que foram grandes gestores, mas que diferem muito do nosso jeito gestor de ser. Nós temos um jeito gestor diferente. Nunca estivemos e nunca trabalhamos com o poder público. Temos sucesso e temos ações sociais importantíssimas”, avaliou na segunda-feira (15) em entrevista ao editor-chefe do Diário de Goiás, jornalista Altair Tavares, que foi publicada em três partes.
Neste sentido, citou também: “A cidade que eu nasci, a cidade de Goiás Velho, nós fizemos ela [virar] Patrimônio da Humanidade. A Associação do Bosque dos Buritis, que existe há 38 anos, foi feita no sentido de revitalizar todo o centro arquitetônico de Goiânia. Não foi possível. Não está sendo possível porque os próprios políticos não permitiram. Então, se você pegar 1988, 1992, nós resolvemos o problema do centro de Goiânia, que seria a prefeitura [situada] no local inadequado”.
Rizzo completa comentando a transferência dos órgãos municipais para o Paço. “Nós então projetamos o Parque Lozandes. Levamos a prefeitura, levamos alguns órgãos ali, Legislativo e Judiciário, para que o Estado ficasse na Praça Cívica, senhor absoluto do espaço”, relembra.
Um crítico da manutenção de órgãos públicos desconcentrados na região central de Goiânia, o empresário dá mais exemplos. “Típico alugar esse hotel Papillon para [órgãos do] Ministério Público de Goiás. Como vai ficar o trânsito ali na República do Líbano? Aquele prédio só tem quatro garagens, oito garagens. Eu te pergunto, esse Ministério Público não poderia estar na Praça do Bandeirante, naquele prédio imponente onde é o BEG que é do Estado? Por que ele não é restaurado e colocasse ali? Olha o privilégio…”, defende.
Segundo ele, a ideia de colocar órgãos do Estado em prédios do Centro foi abordada quando se discutiu a implantação do Parque Lozandes. “Já existe movimentos arte déco, para resgatar a cidade. Aí se falaram em vários projetos e cada um que chega quer inventar a maionese. A maionese já está pronta, basta só quebrar os ovos e mexer. Não precisa ter invenção. Cada um quer criar uma coisa”, reclama.
O pré-candidato defende ainda que alguns pontos do Centro de Goiânia concentre restaurantes, bares e casas de entretenimentos com potencial turístico inclusive. “Nós temos 1 milhão de pessoas que dormem aqui dois dias na semana, que é o pessoal que frequenta a [avenida] 44. Então seria uma opção também de lazer para as pessoas virem a Goiânia, provar um bom chopp, uma boa música, ver um bom show e essas coisas que fazem isso aí já.
O centro do mundo todo é assim”, completa, informando que conhece revitalizações de dezenas de cidades pelo mundo.