O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, afirmou, em entrevista ao Diário de Goiás, que a portaria publicada na semana passada pelo Ministério da Educação, que estipula para 1º de março o retorno das aulas presenciais nas instituições federais de ensino superior, não tem caráter obrigatório.
“A portaria não obriga que voltemos no dia 1º de março”, disse. “Já estamos voltando com algumas atividades práticas, principalmente em alunos que estão no fim do curso, mas tudo com muito cuidado, muita responsabilidade. Se não houver condições de a gente retornar em março, esse retorno se dará mais à frente”, completou.
De acordo com o reitor, as instituições estão atentas à evolução da covid-19 e já vêm trabalhando há algum tempo, mesmo remotamente. “Todas estão trabalhando e em atividade plena, remota. O retorno presencial será feito a partir do momento que tivermos condições epidemiológicas para isso”, argumentou.
Para construir a nova portaria, o MEC ouviu entidades que representam reitores, conforme revelou o reitor da UFG. Para ele, a argumentação dos representantes foi entendida pela pasta. “Surtiu efeito, tanto é que a nova portaria contempla mais o que discutimos com ele”, destacou.
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