A deputada federal reeleita, Carla Zambelli (PL-SP), afirmou, por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (3), que viajou aos Estados Unidos da América para “estudar meios de assegurar a liberdade de expressão”. Além disso, de acordo com a coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, a parlamentar está proibida de criar perfis em redes sociais até diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por ordem do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Viagem acontece 5 dias após perseguir, armada, um eleitor do presidente eleito Lula (PT), em São Paulo. De acordo com o portal Congresso em Foco, Zambelli, que ficará em Washington e ainda não tem data para voltar, afirmou que foi vítima e não tem nenhum empecilho para deixar o país. “Eu fui vítima e a Polícia Civil já deixou bem claro”, teria afirmado a deputada reeleita com quase 1 milhão de votos.
Confira, na íntegra, nota da deputada:
“NOTA À IMPRENSA
É através das minhas redes sociais que reporto eventos, faço questionamentos, trago conhecimento informativo e divulgo minha agenda.
O resultado desse trabalho de confiança e respeito me garantiu o título de parlamentar de maior influência no Brasil nos últimos 2 anos segundo o FSB e 2 vezes a melhor deputada do Brasil, segundo o Congresso em Foco.
A decisão que censurou todos os meus canais de comunicação, inclusive o Whatsapp tem como objetivo controlar o fluxo de informações e conter uma das maiores vozes conservadoras da internet com mais de 9.520.000 seguidores em sete redes sociais.
Não divulguei a viagem aos Estados Unidos simplesmente porque não tenho onde publicar, oras!
Estou no meio desse movimento de contenção, repressão e ataque à Liberdade.
Estou cumprindo agendas pessoais e aproveitarei a ocasião para estudar meios de assegurar e restaurar a liberdade de expressão no Brasil junto a autoridades americanas.
Ass. CARLA ZAMBELLI”
Como diz a nota à imprensa, Zambelli alegou que não divulgou sua viagem aos Estados Unidos porque está com suas redes sociais suspensas no Brasil por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apesar disso, várias publicações foram feitas durante a semana, em seu Facebook, incitando as manifestações antidemocráticas que acontecem pelo país.
Vale lembrar que Zambelli é acusada de disseminar fake news contra Lula e também é investigada no chamado inquérito das milícias digitais no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nas redes sociais, enquanto a parlamentar segue bloqueada, seu nome é um dos assuntos mais comentados. Entre os que defendem Zambelli e os que rechaçam suas atitudes, a maioria das menções são sobre a forma como ela pode ter ajuda o presidente Jair Bolsonaro (PL) a não se reeleger, após suas últimas atitudes, como a do episódio da arma de fogo em público.
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