Com mais de 24 horas de atendimentos não urgentes suspensos, as três maternidades públicas de Goiânia seguem em reinvindicação de repasses por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para o retorno das atividades. O Fundahc, responsável pela gestão das unidades de saúde informou nesta terça-feira (19), que cerca de 552 atendimentos por dia estão deixando de ser realizados.
Segundo dados fornecidos pelo Fundahc ao Diário de Goiás, por dia em média 340 consultas médicas e multiprofissionais, 200 exames de imagem (ultrassonografias e mamografias) e 12 cirurgias, estão suspensas nas três unidades. Até o presente momento não há previsão de novos repasses, sendo possível a situação se estender por mais dias.
Em meio a crise, o Ministério Público se pronunciou por meio de nota ao Diário de Goiás alegando que está acompanhando o caso por meio de inquérito civil, que analisa e apura as condições de atendimento à saúde nas maternidades Célia Câmara, Nascer Cidadão e Dona Íris.
Cabe ao Ministério garantir a todos o direito à saúde, e oferecer serviços e politicas a favor da população. Portanto, na nota consta que caso não aconteça os repasses vão intervir por meios judiciais na tentativa de solucionar o problema. A instituição também informou que ainda não foi possível a regularização dos repasses.
“Existe um acompanhamento do assunto por parte do Ministério Público, por meio de inquérito civil, que analisa e apura as condições de atendimento à saúde nas maternidades Célia Câmara, Nascer Cidadão e Dona Íris. O MP, inclusive, tem participado de várias reuniões com a Fundahc e com a Secretaria Municipal da Saúde, com o intuito de buscar uma solução para o problema. No entanto, até o momento, ainda não foi possível a regularização dos repasses de forma a garantir o atendimento à população. Caso isso não aconteça, outras medidas, inclusive judiciais, estão sendo estudadas e poderão ser tomadas pelo MP.
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