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Polícia investiga se morte de agente prisional em Anápolis está ligada a corrupção

Por 7 anos atrás

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O supervisor de segurança do presídio de Anápolis, Ednaldo Monteiro foi morto a tiros no último dia (3) após comprar flores para o velório de um vigilante temporário que havia sido assassinado horas antes, em Anápolis. Alguns dias após o fato, a Polícia Civil ainda investiga o caso. A morte do agente pode estar ligada a um esquema de corrupção dentro da cadeia.

Ednaldo seria responsável por permitir a entrada de drogas dentro do presídio de Anápolis. Em 21 de novembro de 2017, ele havia sido preso durante operação realizada para apurar irregularidades cometidas por agentes penitenciários. Ednaldo Monteiro teve a prisão relaxada no mês seguinte.

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Segundo informações divulgadas pelo portal UOL no último final de semana, a Polícia Civil trabalha com duas hipóteses. A primeira é que o agente teria revelado a um interlocutor sua disposição em fazer uma delação premiada e contar tudo o que se sabia do esquema de corrupção de Anápolis.  Neste caso, o assassinato do supervisor seria então uma “queima de arquivo”;

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A segunda hipótese é que Ednaldo Monteiro teria tido um desentendimento com seus sócios em negócios ilegais, a exemplo de tráfico de drogas. Segundo o UOL, o supervisor lidava diretamente com os traficantes Wanderson Rithiele Assis Santana, o Bola, e Leonardo Cândido Correia, o Folião, respectivamente chefes das alas C e B da unidade prisional de Anápolis.

Ednaldo teria permitido a saída noturna de criminosos, a comercialização de itens como bebidas e celulares nas celas, além de ter permitido a entrada de drogas na unidade.

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Procurada a Diretoria Geral de Administração Penitenciária disse que não iria se pronunciar, e que o caso ainda está sendo investigado pela Polícia Civil. A Polícia Civil disse que não vai se pronunciar sobre o fato até que as investigações sejam concluídas.

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