Atuando de maneira coordenada com o Governo Federal, a Polícia Federal vem ampliando os esforços no combate a crimes ambientais, especialmente no que diz respeito aos incêndios florestais que têm devastado biomas como a Amazônia, o Pantanal e outras regiões do país. No total são 5.589 inquéritos policiais (IPLs) em trâmite sobre temáticas ambientais, sendo 32 diretamente relacionados a incêndios nos biomas Amazônia, Pantanal e no estado de São Paulo.
Conforme a polícia, as investigações são conduzidas com cautela e baseadas em evidências sólidas, incluindo o uso de imagens de satélite para monitorar focos de incêndio e determinar as causas. Também é realizado o envio de peritos especializados aos locais afetados e o uso de tecnologia avançada para identificar os pontos de origem dos incêndios.
A PF reforça que está empenhada em identificar não apenas os autores materiais, mas também os possíveis mandantes, buscando correlacionar esses crimes ambientais a outros delitos conexos, para que todos os envovidos respondam por todos crimes praticados, garantindo assim a devida responsabilização.
Para reforçar essas investigações, foram criados grupos especiais de investigação que se dedicam exclusivamente aos inquéritos nos estados mais afetados, inclusive naqueles em que o funcionamento de aeroportos foi afetado.
A Titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, Andrea Vulcanis afirmou não existir em Goiás, atualmente, nenhum foco de incêndio ativo. “Nós estamos hoje, em Goiás, com nenhum foco de incêndio ativo. Um pequeno foco na Chapada dos Veadeiros, mas que está sob controle”, disse.
Vulcanis afirmou que todos os focos existentes em Goiás foram combatidos e reiterou a responsabilidade de toda a sociedade, durante o período de seca no Estado.
Tivemos, sim, grandes incêndios. Foram combatidos pelo Corpo de Bombeiros, pelas empresas e atividades econômicas que, de fato, tiveram essas áreas incendiadas. Porém, nesse momento está tudo sob controle.
Apesar do controle, segundo o Windy.com, grande parte do Estado de Goiás apresenta risco extremo de incêndio: