{nomultithumb}

Publicidade

Publicidade

 

 

Publicidade

16 dos 20 presos que fugiram do presídio de Trindade ainda permanecem foragidos. Até o final da tarde desta segunda-feira (16), quatro detentos foram recapturados. A fuga ocorreu no último domingo quando criminosos abrirem um buraco no muro com explosivos. Oito presos que não fugiram, acabaram sendo atingidos e ficaram feridos. Seis homens já retornaram ao presídio. A Diretoria Geral de Administração Penitenciária reconhece falhas e promete ações, incluindo remanejamento de presos.

Publicidade

No momento do fato sete agentes ficaram responsáveis pela guarda de 441 reeducandos. No local cabem apenas 165. O diretor geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa Araújo, afirmou que quatro dos 20 fugitivos são ligados a facções criminosas. Ao Diário de Goiás, ele explicou que mudanças serão feitas.

“Nós temos alguns em Trindade nesta situação. Com a inauguração dos presídios de Anápolis e Formosa já segregamos 150 reeducandos e até o final do ano pretendemos entregar os presídios de Águas Lindas e Planaltina, vamos continuar segregar esses presos mais perigosos”. Declarou.

De acordo com a Diretoria Geral de Administração Penitenciária ocorreram duas explosões. A primeira foi em uma cela para distrair os agentes que estavam de plantão. Já a segunda atingiu parte do muro nas proximidades da guarita, abrindo um buraco para que os internos escapassem.

O coronel Edson Costa explicou que possivelmente parte do artefato explosivo possa ter entrado com uma visitante. Ele relata que atualmente são proibidas vistorias íntimas e que os equipamentos disponíveis para a unidade de Trindade não conseguem detectar pequenas quantidades de artefatos explosivos ou até mesmo drogas. Segundo ele seria possível somente por um equipamento denominado Boris Cam, uma espécie de Raio X.

Recaptura

Logo após o fato, policiais da Rotam fizeram a prisão de Akylla Ferrão Antunes, de 24 anos. Ela é suspeita de facilitar a entrada dos explosivos usados para explodir parte de uma cela e o muro do presídio. O marido dela, Matheus Fernandes Assis, de 23 anos, não conseguiu fugir e ainda se machucou durante a explosão.

Ele estava do ado de fora, foi para buscar o carro usado para transportar os explosivos, mas acabou sendo presa. O comandante do policiamento da capital, coronel Ricardo Mendes não acredita que os presos ainda estejam próximos da penitenciária.

Para ele, o serviço de inteligência da PM vai conseguir localizar os outros homens que estão na condição de foragidos.

Publicidade