14 de novembro de 2024
INVESTIGAÇÃO POLICIAL • atualizado em 20/12/2023 às 19:57

Polícia Civil prende suspeita de envenenar comida que matou mãe e filho em Goiânia

Prisão ocorreu na tarde desta quarta; Delegacia de Homicídios descarta relação com produção de doces de confeitaria famosa de Goiânia
Prisão temporária foi efetuada pelos agentes da DIH - Foto: Reprodução/Redes Sociais
Prisão temporária foi efetuada pelos agentes da DIH - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) divulgou pelas redes sociais a prisão temporária de uma mulher suspeita de ser a responsável pelo provável envenenamento de alimentos consumidos pelo servidor público Leonardo Pereira Alves (58 anos) e a mãe dele, Luzia Tereza Alves (86 anos). Os dois morreram.

Agentes da Delegacia prenderam Amanda Partata Mortoza como principal suspeita pelas mortes. A mulher, que se identifica como psicóloga, seria ex-companheira de um filho de Leonardo. Os detalhes de como ela teria envenenado as duas vítimas devem ser divulgados pela DIH na quinta-feira (21).

No dia em que a tragédia se tornou pública, foi divulgado que Amanda também teria ingerido um bolo no pote que foi investigado como um dos prováveis alimentos onde poderia estar o veneno. As informações davam conta de que ela estaria gestante e também teria passado mal.

Confeitaria esperou apuração

Com a divulgação de que o produto foi adquirido na confeitaria Perdomo Doces, uma onda de ataques contra o estabelecimento se formou pelas redes sociais. A empresa se defendeu divulgando notas sobre sua idoneidade e esperando pela apuração policial.

Nesta quarta-feira (20) estava prevista uma manifestação a favor do estabelecimento promovida por clientes. A mobilização foi divulgada pelas redes sociais.

Laudos

A Polícia Técnico-Científica ainda estava trabalhando ontem (19) nos laudos relativos ao caso como mostrou o Diário de Goiás. Os responsáveis pela prisão e os técnicos da SPTC vão participar da entrevista coletiva para detalhar o assunto na manhã de quinta.

Conselho de Psicologia se manifesta

Após a prisão de Amanda, o Conselho Regional de Psicologia de Goiás – 9ª Região (CRP09) divulgou nota informando que a mulher não tem registro profissional ativo como Psicóloga cadastrado no banco de dados do Conselho.

Para o exercício legal da profissão de Psicóloga, ela seria obrigada a manter o registro junto ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) e ao Conselho Regional da região onde realiza o exercício profissional.

A reportagem apurou que existe registro de aprovação no nome de Amanda Partata Mortoza no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Itumbiara, em 2022. Não foi localizada a defesa dela.


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